Ex-gerente de banco é preso por facilitar assaltos em São José da Tapera

Alagoas24horasDelegado Ronilson Medeiros

Delegado Ronilson Medeiros

O ex-gerente do Banco Bradesco de São José da Tapera foi preso, nesta segunda-feira, 01, durante uma ação da Polícia Civil de Alagoas. Ele é suspeito de facilitar dois assaltos a agência bancária no ano passado.

Durante entrevista coletiva à imprensa, realizada nesta tarde, o delegado Ronilson Medeiros, coordenador da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), informou que os depoimentos do suspeito, de 23 anos, foram repletos de contradições, o que motivou a Polícia Civil a solicitar a prisão preventiva do acusado junto à 17ª Vara Criminal da Capital.

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Segundo dados apurados pela PC, o primeiro assalto à agência bancária de São José da Tapera foi registrado em setembro de 2015, onde três homens armados entraram no local, renderam funcionários e levaram a quantia de R$50 mil do banco. O trio não conseguiu levar mais dinheiro porque um funcionário havia atrasado a abertura do cofre.

Um mês depois, os assaltantes voltaram ao banco e faturaram, desta vez, R$700 mil. Durante a ação criminosa, eles entraram no local e já foram em direção ao cofre. Munidos da senha, os acusados abriram o caixa-forte e levaram todo o dinheiro.

Na saída, os criminosos simularam uma explosão ao cofre e ainda levaram todas as imagens do circuito interno de segurança. O funcionário responsável por atrasar a abertura do caixa-forte da agência no assalto anterior foi agredido e teve o veículo roubado.

O delegado Ronilson Medeiros contou que o ex-gerente tinha sido demitido pelo Bradesco antes das investigações serem encerradas. Ele teria infringido as normas do banco, que proíbe o ocupante de cargo de gerente a abertura de contas em bancos concorrentes, e foi demitido.

 “Ele tinha várias contas em outros bancos. Nestas contas, tinham depósitos bancários com valores altos. Com os depoimentos contraditórios e em posse dos depósitos nestas contas, pedimos a prisão preventiva do suspeito”, contou o delegado.

Em um dos depoimentos, o ex-gerente chegou a dizer que os acusados tinham levado sua agenda com a senha do cofre, mas não explicou o motivo da senha não ter sido trocada um mês após o primeiro assalto.

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