Acusado de matar comerciantes em Porto Real do Colégio é detido em SP

DivulgaçãoAcusado foi preso em São Paulo

Acusado foi preso em São Paulo

Policiais do município de Santa Fé, situado no Estado de São Paulo, capturaram um foragido da Justiça, acusado de matar, em 2007, um casal, na cidade de Porto Real do Colégio. Cledigal Farias é considerado foragido desde 2009, quando foi condenado a 53 anos de prisão pelo crime dos comerciantes. No momento da prisão, o acusado portava documentos falsos em nome de Ericleon Alves Rocha e também deve responder por falsidade ideológica

Relembre o caso
Cledigal Farias foi preso suspeito de ter matado no ano de 2007 o casal de comerciantes Francisco Araújo da Silva e Vânia Matheus da Silva em um trecho do Povoado Sampaio, em Porto Real do Colégio. Quase dois anos depois ele conseguiu fugir do Presídio do Agreste, localizado em Arapiraca, local onde estava aguardando julgamento.

Mesmo estando foragido, em 2014 Cledigal Farias foi julgado pelo 3º Tribunal do Júri da 9ª Vara Criminal da Capital e condenado a 53 anos, um mês e 10 dias de prisão por assassinar, com ajuda de dois comparsas, o casal de comerciantes. O motivo teria sido a concorrência comercial entre os bares “Beira Rio” de propriedade do réu e “Bar das Palmeiras” que pertencia às vítimas. O júri popular foi conduzido pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim.

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Segundo os autos, além de assassinar o casal, os acusados teriam ateado fogo no veículo, queimando, quase que totalmente, os corpos. Os outros dois acusados também foram condenados e já cumprem pena no sistema prisional alagoano.

Na ocasião, o julgamento teve que ser transferido para a capital após o magistrado de primeiro grau e o Ministério Público solicitarem ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) o desaforamento, uma vez que o crime foi cometido por um grupo temido na região, com influência política, além do fato de um dos réus ser um vereador.

Cledigal agora vai cumprir a pena de mais de 50 anos em regime fechado, em um presídio federal, por ser de alta periculosidade e por ter fugido do sistema prisional alagoano.

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