Saúde orienta sobre importância da vacinação antes de viajar

Ascom/SesauCartão de Vacina

Cartão de Vacina

Os cuidados com a saúde são necessários também na hora de viajar. Isso porque, muitas vezes, os viajantes esquecem que para a entrada ou saída de algumas regiões endêmicas é recomendada ou mesmo obrigatória a vacinação contra a febre amarela, doença que continua sendo um problema de saúde pública.

“A principal estratégia de prevenção da febre amarela é a vacinação”, afirmou a gerente estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Denise Castro. Segundo ela, a vacinação é recomendada, especialmente, aos viajantes que se dirigem para localidades de risco para a doença, que, no Brasil, são as regiões Norte e Centro-Oeste.

A gerente do PNI-AL orientou que a vacina deve ser tomada dez dias antes da viagem para que o organismo possa produzir os anticorpos necessários. Denise Castro informou também que a imunização possui necessidade de reforço apenas a cada 10 anos.

“O Brasil não exige a imunização para entrada no país”, lembrou Denise Castro. No entanto, para quem está em viagem para o exterior, ou mesmo para quem faz conexão ou escala em alguns países, a imunização é obrigatória, e não apenas recomendada, como acontece em âmbito nacional. Por isso, além de se vacinar, o viajante precisa emitir o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP).

O CIVP é um documento que comprova a vacinação contra a febre amarela e outras doenças, bem como outros métodos profiláticos. É exigido, por alguns países, como condição para a entrada de um viajante. A possibilidade de exigência do CIVP é prevista em regulamento sanitário internacional (RSI).

Onde tomar a vacina

Em Alagoas, a vacina contra febre amarela é administrada em algumas unidades de saúde da capital. São elas: a unidade de saúde Osvaldo Brandão Vilela (Ponta da Terra), o II Centro de Saúde (Praça Maravilha), a unidade de saúde Rolland Simon (Vergel do Lago), unidade de saúde da Pitanguinha (Pitanguinha), a unidade de saúde São Vicente de Paula (Pinheiro), PAM Bebedouro (Bebedouro), unidade de saúde João Paulo II (Jacintinho), unidade de saúde José Tenório (Conjunto José Tenório), unidade de Saúde Hamilton Falcão (Benedito Bentes), unidade de saúde Djalma Loureiro (Clima Bom), unidade de saúde Tereza Barbosa (Eustáquio Gomes) e unidade de saúde Ib Gatto Falcão (Tabuleiro do Martins).

Como emitir o certificado

Após tomar a vacina contra febre amarela, o viajante deve se dirigir a um posto de atendimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em Alagoas existem duas unidades e elas estão localizadas no Aeroporto de Maceió e no Porto de Maceió. Lá, o viajante deve apresentar um documento pessoal com foto (RG, passaporte ou carteira de motorista) e levar a carteira de vacina com os seguintes dados sobre a imunização contra a febre amarela: data, tipo, fabricante, lote, dose e nome do vacinador.

No posto de atendimento da Anvisa é feito o cadastro do viajante pelo Sistema de Informações sobre Portos, Aeroportos e Fronteiras (SISPAFRA). A assistente administrativa da Anvisa, Maria de Lourdes Lima, explicou que os viajantes que quiserem, podem adiantar o cadastro pelo site: http://www.anvisa.gov.br/viajante/. Mas, essa é só a primeira etapa. As demais informações são preenchidas pelo próprio funcionário da Anvisa.

“A divulgação sobre a necessidade de emitir o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia é muito importante e percebemos que as agências de turismo costumam fazer essa orientação para quem viaja para o exterior”, esclareceu Maria de Lourdes. Ela acrescentou que a validade do CIVP corresponde ao tempo de validade da vacina contra febre amarela, ou seja, 10 anos.

A Anvisa também emite o Certificado de Isenção de Vacinação para os casos de viajantes que têm alergia à imunização contra febre amarela. Por exemplo, gestante, menor de nove meses de idade e alérgicos a ovo devem apresentar atestado médico indicando o motivo da contraindicação para que obtenham o certificado.

Descentralização

Em Alagoas, existe um plano de descentralização do posto de atendimento da Anvisa. A proposta é fruto de um grupo de alunos do curso de especialização em Gestão e Vigilância Sanitária, que reúne profissionais que atuam na Anvisa e nas Secretarias de Saúde do Estado e de Maceió.

 

Fonte: Ascom/Sesau

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