Prazo limite: regularização do título de eleitor gera longas filas no fórum eleitoral

(Foto: João Urtiga / Alagoas 24 Horas)DSC_2786

Apesar do prazo de mais de um ano para a regularização da situação eleitoral, longas filas são registradas na manhã desta terça-feira (3), no Fórum Eleitoral, no Farol. Com a proximidade do prazo limite marcado para essa quarta-feira (4), homens, mulheres, adolescentes e até idosos permanecem por várias horas no sol para poder ser atendido.

De acordo com o supervisor do Fórum Eleitoral, José Carlos Cardoso, quem não regularizar sua situação com a Justiça Eleitoral terá o título cancelado até a próxima eleição. “Por exemplo, o eleitor que deixou de votar três eleições consecutivas ou cinco alternadas precisa regularizar, mas quem não tiver nesta situação basta realizar o pagamento da multa”, diz o supervisor.

Caso o cidadão tenha dúvidas se está ou não pendente, ele pode verificar no sistema eletrônico (acesse). O Fórum Eleitoral fica aberto das 7h às 13h30 e não terá horário especial de atendimento para os retardatários.

(Foto: João Urtiga / Alagoas 24 Horas)DSC_2796

O Fórum disponibiliza os serviços de alteração do local de votação, confecção de novos títulos para adultos e jovens entre 16 e 17 anos, segunda via e revisão biométrica. Para resolver essa situação, basta levar um documento oficial com foto, comprovante de residência (com prazo de até três meses) e quitação do serviço militar (homens).

Trabalho e atraso

Entre os retardatários as desculpas são as mais diversas, a equipe do Alagoas 24 Horas abordou três pessoas que estavam na fila esperando para ser atendidas. Nos três casos registrados, a principal alegação era de que o trabalho atrapalhava a ida até o Fórum para resolver a pendência documental.

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“Trabalho todos os dias de forma puxada na construção civil. Não tive tempo de vir aqui”, disse o eleitor José Cícero. José enfrentava a fila para poder transferir o título, uma operação relativamente simples e que poderia ter sido feito qualquer dia do ano ao evitar filas.

A situação era a mesma colocada pelos primos Lucas Alves e Lucas Henrique, ambos trabalham como técnicos em informática. “Não tive tempo e só pude vir hoje”, disse Henrique.

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