Pesquisa aponta que 52% dos empresários venderam menos no Dia das Mães

A pesquisa do Instituto Fecomércio foi realizada em Maceió e comparou o desempenho das vendas deste ano com 2015.

Fecomércio/ALIMG_8666 (ok)

A pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD) constatou que as vendas para o Dia das Mães foi pior, em relação ao mesmo período do ano passado, para 52,6% dos empresários de Maceió. Já para 23,44%, o desempenho nas vendas, este ano, foi melhor do que em 2015. E 22,6% afirmaram que as vendas foram similares nos anos de 2015 e 2016. Pela primeira vez, para o Dia das Mães, a Fecomércio realizou pesquisa de intenção de compras, ouvindo os consumidores, e na sequência, após a data, entrevistou os empresários para saber o desempenho das vendas e outros aspectos.
De acordo com a pesquisa, 96% dos empresários não contrataram colaboradores temporários. Para 49,32% dos lojistas, a não contratação se deve ao baixo fluxo de consumidores. Já 31,17%, não teve necessidade de contratar. Os 4% de empresários que contrataram temporariamente afirmaram ter contratado entre um e três colaboradores (86,67%) e entre quatro e seis funcionários (13,33%). 53,33% dos empresários que contrataram disseram que não admitirá nenhum colaborador. Já 40% indicaram que deverão contratar entre um e três comerciários.
O levantamento apontou que 79% das empresas adotaram alguma estratégia para incrementar as vendas no Dia das Mães, a exemplo de promoções e divulgação nas mídias sociais. A forma de pagamento mais utilizada pelo consumidor foi o cartão de crédito/parcelado (77%). O resultado indicado pelos lojistas confirma a pesquisa do IFEPD, quando entrevistou os consumidores no mês de abril. O indicador mostrou que a maioria dos consumidores utilizaria como forma de pagamento o cartão de crédito/parcelado com 52,8%. As compras à vista/cartão de débito foram feitas apenas por 10% dos clientes, conforme as informações dos empresários.
O valor médio gasto por consumidor no Dia das Mães foi R$ 100,01 a R$ 200,00 (28,4%), R$ 200,01 a R$ 500 (26,6%) e R$ 50,01 a R$ 100 (22,7%). A coleta demonstrou que para o segmento de vestuário 51,5% tiveram desempenho melhor ou igual do que o ano passado. Para óticas/joalherias o desempenho foi de 56% melhor ou igual a 2015. Os seguimentos estão tendo dinâmica para driblar a crise. O destaque é para o segmento de beleza. Nenhuma empresa apontou ter tido resultado pior do que o ano passado. Todas sinalizaram para resultados melhores (33,3%) ou iguais (66,7%) ao ano passado.
PERFIL DAS EMPRESAS
Do total de empresas consultadas, 34,9% são de vestuário. Foram entrevistadas empresas de seguimentos distintos: acessório e perfumaria (18,2%); calçados (15,1%); alimentação (9,1%); ótica e joalheria (8,3%); informática e eletrônicos (6,8%), entre outros. A maioria das empresas entrevistadas tem até nove funcionários (71,1%) e entre 10 a 49 colaboradores (28,1%).
A pesquisa serve como indicador de expectativas futuras para tomada de decisões diante do cenário de crise econômica. O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 13 de maio. As entrevistas foram realizadas em ambientes de consumo de grande circulação. O tamanho mínimo da amostra estimado foi determinado em 384 estabelecimentos comerciais de Maceió, com nível de confiança de 95% e margem de erro de 5%.

A pesquisa completa está disponível no endereço www.fecomercio-al.com.br.

Fonte: Fecomércio/AL

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