Alagoana tem cabeça esmagada pelo esposo em São Paulo

Uma alagoana foi morta no distrito de Parelheiros, zona sul de São Paulo, e teve a cabeça esmagada com golpes de tijolo deflagrados pelo marido. O marido, também alagoano, se entregou à Guarda Civil metropolitana alegando suposta traição da esposa com o tio.

De acordo com o escrivão do 25º Distrito Policial de Parelheiros, a vítima Sandra da Silva, 33 anos, foi morta pelo marido Tarcísio Costa Barros Junior, 34 anos. O casal tem duas filhas, de 16 e 11 anos, que moram com os avós em Alagoas.

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O crime, de acordo com o agente, ocorreu na Avenida Brasil e o corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal que já foi liberado, de acordo com os peritos, só a espera do translado para Alagoas.

O crime

Ao Alagoas24horas, o agente destacou que o acusado se entregou à Guarda Civil Metropolitana após o crime alegando que “matou a esposa e que queria ajuda para salva-la, uma vez que a amava muito”.

No local do crime, os agentes e a polícia encontraram o corpo da vítima em cima da cama com a cabeça estrangulada e com o instrumento do crime, o tijolo, próximo ao corpo.

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“No Boletim de Ocorrência 1973 esta registrado que os guardas chegaram ao local encontraram as portas e as janelas escancaradas e com registro de homicídio por motivo fútil”, assegurou.

Justificativas do homicídio

Ainda de acordo com o agente do 25º DP, o BO 1973 traz o depoimento do acusado ao delegado.

Segundo o acusado, as motivações teria se dado após descobrir um relacionamento entre a vítima e o próprio tio.

“Ele alegou que durante uma bebedeira com o tio da vítima descobriu que eles haviam tido um caso, inclusive, dele contando detalhes das partes intimas da vítima. Chegando em casa foi conversar com a vítima, onde ela negou e ele teria insistindo para eles retornarem para Alagoas, quando de repente ouviu uma voz que dizia que ela não seria de mais ninguém, pegou um tijolo que estava no quarto, estrangulou a cabeça e esganou o pescoço da vítima”, detalhou ao Alagoas24horas.

Ainda de acordo com ele, o acusado chegou a destacar que já passou por tratamentos psicológicos e que cometeu o crime após ouvir uma voz.

 

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