Evento discute papel da terapia ocupacional e fisioterapia na mastectomia

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Mastectomia

Como prevenir as sequelas da mastectomia e como a terapia ocupacional pode ajudar no pós-operatório. Os dois temas serão abordados nesta segunda (25/07) em mais um encontro do grupo Mulheres Vencedoras, no Projeto Mama, da Santa Casa de Maceió. A organização do evento já tem confirmada a presença da fisitoterapeuta Roberta Cunha e da terapeuta ocupacional Analice Brandão. O encontro ocorrerá às 8h no Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió, no centro da capital alagoana.

Exercícios ajudam a reduzir as chances de sequela pós procedimento cirúrgico

Mesmo no caso de cirurgias menos invasivas, a perda de força muscular pode ser próxima daquela observada em cirurgias mais invasivas. É neste momento que entra o trabalho do profissional de fisioterapia e do terapeuta ocupacional.

A reabilitação destaca-se nesse processo, uma vez que oferece recursos que visam prevenir e minimizar a incapacidade, bem como promover a maior funcionalidade possível e desenvolver o potencial psicossocial.

Sua importância fica clara frente à alta prevalência de potenciais complicações: até 67% das pacientes terão restrição da articulação do ombro no seguimento do tratamento, das quais até 68% desenvolverão quadro de dor tanto no ombro quanto no membro superior e até 34% das mulheres apresentarão linfedema.

Números

O câncer de mama é a neoplasia mais comum entre mulheres, com estimativa de 1,4 milhão de novos casos por ano e é responsável por, aproximadamente, 460 mil óbitos por ano em todo o mundo.

O tratamento é diversificado e inclui, sobretudo, cirurgias como mastectomia, conservadoras ou radicais, associadas a esvaziamento de linfonodos axilares, biópsia de linfonodo sentinela, radioterapia, quimioterapia adjuvante e/ou neoadjuvante, hormonioterapia hormonal, com resultados bastante positivos na melhora da sobrevida dessa população.

Fonte: Ascom/Santa Casa

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