Polícia fará abordagens a taxistas; Botão do pânico poderá ser implantado

Estratégias foram discutidas durante uma reunião com a SSP, na manhã desta quinta-feira (28)

Ascom SSP-ALEstado e categoria debateram sobre medidas protetivas.

Estado e categoria debateram sobre medidas protetivas.

O secretário de Estado da Segurança Pública de Alagoas, Lima Júnior, reuniu-se, na manhã desta quinta-feira (28), com o Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintáxi) e representantes da Polícia Militar para discutir a segurança dos profissionais, que têm sofrido com a prática de roubos e outros tipos de crime.

A reunião foi solicitada pelo Sintáxi em decorrência da morte do taxista Thiago da Silva Cirilo, de 21 anos, na noite dessa quarta-feira (27), no bairro da Levada, em Maceió. Questionado sobre as possíveis causas do assassinato, Lima Júnior afirmou que está cedo para proferir posicionamento final sobre o caso.

“O que tenho de informação é que não levaram nada. Então, latrocínio não foi, provavelmente foi execução, e ninguém vai executar outro sem que tenha um motivo por trás. A Delegacia de Homicídios está trabalhando e vai dar a resposta que todos esperam”, declarou o secretário.

Combate à criminalidade

O sindicato foi encaminhado, ainda na manhã desta quinta-feira, ao Comando do Policiamento da Capital (CPC), para elaboração de plano operacional de abordagem aos taxistas. O comandante do CPC, coronel Claudivan Albuquerque, informou que as abordagens, já realizadas, serão intensificadas logo à noite, nos locais de maior incidência.

A secretaria e o sindicato também estudam a implantação de botão de pânico nos táxis. “Em situações de risco, a ferramenta poderá ser utilizada para acionar a polícia. Isso vai ajudar a Segurança Pública na abordagem e, consequentemente, reduzirá as chances do crime ser praticado”, explicou o secretário Lima Júnior.

Vítimas devem prestar queixa

O chefe da Segurança Pública também pediu a contribuição dos taxistas para que registrem as ocorrências, a fim de obter maior eficiência no trabalho da polícia.

“Não se pode hoje, quando trabalhamos fortemente com a estatística, que a vítima de qualquer crime não registre a ocorrência. Então, se a categoria não registra os assaltos, seja por qual for o motivo, o fato não existirá para a secretaria”, alertou.

Ainda conforme Lima Júnior, a ausência de registro das ocorrências explica as divergências entre os dados do governo e do sindicato. “Daí surgem as distorções de número. O Sintáxi alega que ocorre um assalto por dia, e a estatística da SSP contabilizou, de janeiro até hoje, apenas 23”, justificou.

O sindicato, representado pelo diretor Tiago Holanda, se comprometeu em realizar campanha de conscientização com os taxistas, para estimular os profissionais a prestarem queixa. As denúncias também podem ser feitas ao Disque Denúncia, por meio do 181.

Fonte: Agência Alagoas

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