Servidores realizam ato contra PL que fixa valor de periculosidade e insalubridade

Izabelle Targino/Alagoas24horasServidores estaduais protestam na ALE

Servidores estaduais protestam na ALE

Hoje foi um dia de protestos na Assembleia Legislativa de Alagoas. Paralelo à manifestação dos funcionários da ALE, integrantes da Saúde e Segurança realizaram um ato em frente ao prédio do Poder Legislativo para pedir que os parlamentares não aprovem o Projeto de lei, de autoria do Executivo, que fixa o valor dos subsídios de periculosidade e insalubridade dos servidores estaduais.

Esta é a segunda vez que as categorias se unem para pedir apoio dos deputados. Na semana passada agentes penitenciários ocuparam as galerias para pressionar os deputados e funcionou. A votação de um requerimento que pedia a apreciação do projeto em regime de urgência não ocorreu porque alguns parlamentares esvaziaram a sessão.

Izabelle Targino/Alagoas24horasServidores estaduais realizam ato na ALE

Servidores estaduais realizam ato na ALE

Pelo menos por hoje, o assunto não será discutido já que não houve sessão. O que os servidores defendem é que, caso seja aprovado o PL, haverá redução nos salários. O trabalhador que hoje recebe aproximadamente R$ 1 mil reais de periculosidade, deverá receber R$ 708, valor este que ficará congelado.

Para Maria José, Vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Uncisal defende que os servidores precisam de normatização, mas não do jeito que está sendo colocado pelo Executivo. “Ou esse projeto é retirado da pauta ou, ao menos, haja modificação porque da forma como está é extremamente prejudicial ao servidor. Defendemos uma regulamentação que se enquadre na constituição, no regime jurídico único, nas jurisprudências do Tribunal de Justiça. Do jeito que está o projeto é Irregular e prejudicial aos servidores”, criticou.

Já o representante do Sindpol, Josimar Melo, afirma que os policiais civis precisam de tempo para discutir a questão e incluir a Civil no projeto. “Nós queremos primeiro barrar o requerimento de urgência, depois o próprio projeto e por último incluir a Polícia Civil no projeto. Até hoje a polícia não recebe nem insalubridade nem periculosidade porque o governador insiste em dizer que o policial civil não trabalha em profissão de risco. Queremos mudar essa realidade”, disse Melo.

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