Grávida baleada na cabeça no Paraná deixa a UTI de hospital após 49 dias

Irmão da jovem confessou à Polícia Civil foi o autor do disparo.

Ádina Sabrina/Arquivo pessoalThaysa Vilas Boas estava internada na Unidade de Terapia Intensiva no hospital Norospar

Thaysa Vilas Boas estava internada na Unidade de Terapia Intensiva no hospital Norospar

Depois de 49 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a jovem Thaysa Vilas Boas, de 22 anos, que levou um tiro na cabeça no dia 11 de julho, será transferida para a enfermaria nesta terça-feira (30).

De acordo com o hospital Norospar em Umuarama, no noroeste do Paraná, a transferência deve ocorrer por volta das 9h30. Conforme o boletim médico divulgado, Thaysa respira espontaneamente, sem aparelhos, e se alimenta por sonda. O hospital informou que a jovem atingiu o estado máximo de recuperação e está com quadro neurológico estável. Ela continuará recebendo cuidados da equipe médica.

Anteriormente, o hospital havia informado que Thaysa receberia alta médica da UTI e seria transferida para a casa da avó, em Tapejara, também no noroeste. No boletim desta terça-feira, os médicos informaram que paciente ainda não está liberada para deixar o hospital.

Thaysa, que estava grávida de sete meses, estava em casa se preparando para ir a uma consulta do pré-natal quando foi atingida por um tiro na cabeça, por volta das 12h40. Após ser internada, os médicos realizaram uma cesárea, tiraram o bebê, mas a criança não resistiu e morreu três dias depois.

O irmão de Thaysa Danilo Vilas Boas foi preso preventivamente no dia 18 de agosto como principal suspeito do crime. Na segunda-feira (29), o rapaz confessou à Polícia Civil ser o autor do disparo. Em depoimento, ele disse que estava drogado no dia do crime e que confundiu a irmã com o namorado dela, com quem tem problemas de relacionamento.

O advogado de Daniel, Hasan Azara, disse que o tiro foi acidental. Ele não tinha intenção de atingir a irmã e está arrependido, afirmou Azara. “Como o namorado da irmã o ameaçava, ele achou que corria risco de vida e atirou”, disse o advogado.

De acordo com Azara, Daniel comprou a arma para se proteger. A defesa contou que o jovem passou a noite usando drogas e, no dia em que atirou contra a irmã, acordou entorpecido.

Fonte: G1

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