Alegando falta de trabalho, sindicatos ameaçam paralisar o Porto de Maceió

Inconformados com a falta de trabalho no Porto de Maceió e condenando a política do não aproveitamento da mão-de-obra avulsa, os sindicatos se reuniram e decidiram fazer uma greve geral se uma solução não for encontrada durante audiência que terão no próximo dia 17 na Procuradoria do Trabalho.

Durante o encontro os representantes dos Portuários, Arrumadores, Vigias, Estivadores e Conferentes reclamaram da situação delicada que vêm passando nos últimos meses e condenaram a postura dos operadores portuários de fazerem contratações de poucos profissionais, sem aproveitarem a grande massa de trabalhadores avulsos. A situação é de extrema gravidade e maioria está passando por sérias necessidades, disseram os sindicalistas.

Hoje cerca de 600 trabalhadores avulsos estão aptos a realizarem o serviço de mão-de-obra solicitada pelo Órgão Gestor, mas que dependem de solicitação dos operadores durante a descarga dos navios. A Procuradoria do Trabalho, a Administração do Porto e todas as outras autoridades têm a obrigação de proteger os trabalhadores, afirmam os presidentes de sindicatos, que prometeram reagir se o problema não for solucionado em curto prazo.