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Luis Vilar

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As propostas; os prefeitos: Mário Agra

Dando continuidade a exposição do que pensam os candidatos a prefeito de Maceió, hoje exponho o pensamento de Mário Agra – candidato para o PSOL – para alguns problemas de nossa cidade. No primeiro post da série, iniciei com Manoel de Assis, que foi entrevistado na Fecomércio.

Mário Agra também coloca sua candidatura como uma alternativa de esquerda e questiona o envolvimento das demais candidaturas com o poder econômico. Agra coloca que tentou construir esta alternativa juntamente com o PSTU e com o PCB, mas não foi possível, por conta de divergências, em torno do nome de Heloísa Helena.

O candidato do PSOL diz que focará sua campanha no discurso das “obras sociais”, expondo que se for eleito, um dos principais projetos é retirar os meninos da rua e levá-los para a escola, expondo uma das mais graves feridas da cidade. “Nós temos que colocar esses garotos na escola e não pode passar de 60 dias para que isto se resolva. Eu acho um escândalo ter crianças e adolescentes perambulando nas ruas para poder sobreviver, quando se tem vários programas e atua prefeitura não resolveu isto”, salientou Mário Agra.

O candidato ainda coloca propostas para a segurança pública, durante o debate com a sociedade, expondo que pretende reforçar a Guarda Municipal numa parceira com a Secretaria Estadual de Defesa Social. “Queremos uma guarda que proteja o patrimônio público municipal, mas que também sirva de uma estrutura auxiliar de prevenção que ajuda a dar segurança ao cidadão”, coloca. Agra salienta que a segurança é dever do Estado, mas deve ser uma preocupação de todos os gestores.

Mário Agra – que disputa a Prefeitura de Maceió pela primeira vez – coloca ainda a importância de ações visando à geração de emprego e renda em Maceió. Quase metade da população da capital alagoana se encontra na linha da miséria, conforme recentes dados. Estes acabam migrando para o mercado informal, entre eles a pirataria. Agra diz que o PSOL possui vários projetos para mudar tal quadro. “É injustificável que Maceió consuma hortifrutigranjeiros de outros locais”, sentencia.

“Quando estive à frente da Secretaria de Agricultura (Governo Lessa ) tentei evitar que boa parte dos produtos da agricultura viesse de outros estados. Existe um assentamento próximo a Maceió que, com investimentos, tem condições de abastecer a capital de Alagoas”, coloca como exemplo. O candidato do PSOL ainda critica a dívida pública, porém diferente de Manoel de Assis, não prega a moratória. Mário Agra aponta para a necessidade de se fazer uma auditória na dívida pública do município, até mesmo para saber quem de fato deve. O candidato do PSOL coloca que com o dinheiro da dívida e das amortizações é possível fazer grandes investimentos na área social. Dentre eles, um trabalho voltado à área de habitação, que acumula um déficit de 100 mil casas.

“Isso não tem sentido. Com esse dinheiro, nós fazemos um senhor trabalho em Maceió, inclusive na área de habitação que tem um grande déficit”, finaliza Mário Agra. A entrevista ao candidato Mário Agra contou com a participação do jornalista Marcos Jorge – do semanário A Notícia. O Blog do Vilar já publicou duas entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Maceió. Será dado espaço igual a todos os postulantes ao cargo, como foi colocado na primeira entrevista feita com Manoel de Assis, do PSTU.

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