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Blog do Mousinho

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Atolado em denúncias, ministro nega tudo

Como já era previsível, o ministro do Esporte, Orlando Silva, fez uma prévia do que irá dizer no Congresso Nacional possivelmente amanhã. Ele se defendeu, negou tudo como já havíamos previsto e partiu para a agressão verbal, dizendo que seu denunciante é um bandido e criminoso.
Todos os brasileiros já conhecem o método de algumas autoridades que são denunciadas basicamente por corrupção. Elas negam, mentem e, quando não têm mais saída do envolvimento no escândalo que já tomou conta do país, pedem exoneração do cargo e fim de papo.
Acreditamos que não é só isso que todo o mundo quer. Quer, sim, que mesmo depois de deixar o cargo, seja quem for, seja investigado e denunciado pela prática de crimes, não se pondo uma pedra em cima do fato. Mas isso é o que vem ocorrendo normalmente. O agente público é flagrado com a mão na massa, participa do desvio de milhões de reais em atos escusos e, pilhado, demite-se da função e pronto. Acabou a história. Não deve ser assim.
O que o povo quer e exige das autoridades, é que a investigação vá a fundo e os recursos, pelo menos em parte, retornem para os cofres da União, para que possam ser utilizados, por exemplo, no pagamento das casas dos atingidos pelas enchentes, nos que não têm direito à saúde, a educação e segurança pública. Não punir os malandros que utilizam a força política para roubar o dinheiro seu, meu, nosso, é incentivar a impunidade.
No caso do ministro Orlando Silva, é necessário saber para onde foram parar os 20% de propinas denunciados, uma ação que deve ser atribuída à Polícia Federal, que tem mecanismos suficientes para passar tudo isso a limpo. E o governo federal tem a obrigação de mostrar ao povo que quer a coisa certa.
Uma investigação já foi autorizada pela Comissão de Ética da Presidência da República e não deve ficar só nisso. Que esse episódio, assim como os outros, não caia no esquecimento, pois, se assim for, é mais um que acaba debaixo do tapete, sujeira nojenta que se tornou habitual nos municípios, nos estados e na União.

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