Caso Giovanna ainda terá desdobramentos

A cúpula da Secretaria de Defesa Social está convencida de que o casal Antônio Bandeira e Mirela Graconato, foi mesmo a dupla que assassinou Giovanna Tenório, pelas evidências apresentadas. Mas que evidências foram essas? É isso o que a sociedade quer saber.
A polícia, agora, tem que descer a detalhes e explicar por que pediu a prisão dos acusados e qual realmente a linha de investigação tomada para se chegar a esta conclusão.
As investigações têm que ser robustas, concretas, com provas irrefutáveis, para garantir a aplicação da lei penal. Naturalmente que os juízes da 17ª devem estar convencidos da decisão que tomaram, mas é preciso muito mais para que o bárbaro assassinato lhe seja atribuído.
O que não deve acontecer é pairar dúvidas sobe o violento homicídio e isso a polícia tem que dar conhecimento à sociedade, de um crime que abalou, pelos seus requintes de perversidade, a opinião pública alagoana.
Além das contradições, das declarações à imprensa e outras manifestações, a polícia chegou à conclusão de que o casal Bandeira e Mirela é o mesmo o responsável pelo assassinato. Mas precisa ir mais longe. Por exemplo, prender e interrogar a pessoa que foi encontrada com o celular da vítima, além de outros detalhes que a polícia científica deve ter encontrado no local do crime.
Como a tese da defesa é de negativa de autoria, já que o casal nega qualquer participação no delito, nada melhor de que provas robustas para encerrar de vez esta celeuma.