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Bispo Filho

Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.

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Clínica Grand House interna gratuitamente o adolescente dependente químico que foi tatuado na testa

Um infeliz caso, que repercutiu internacionalmente, já está começando a ser solucionado. O adolescente de 17 anos que, no começo do mês, foi tatuado na testa como forma de “punição” porque teria tentado roubar uma bicicleta, na região do ABC, grande São Paulo, já está tendo os primeiros efeitos da remoção a lazer. Os dizeres “sou ladrão e vacilão” já começa a sumir de sua testa.

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No último dia 24, foi feita a primeira sessão de remoção da frase. Uma clínica, que não quer ter seu nome divulgado, ofereceu a remoção gratuitamente e vai se responsabilizar pela mesma durante dez meses, tempo médio em que a tatuagem irá sumir da testa do menor.

O jovem que é dependente químico está internado na Clínica Grand House, Mairiporã, que ofereceu o tratamento a custo zero. Inicialmente ele vai ficar seis meses na reabilitação do tratamento com a dependência química de crack e álcool.

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“A primeira sessão foi um sucesso. O laser faz com que o corpo absorva a tinta da tatuagem com o passar dos dias. Quatro dias depois já dá para ver a evolução da remoção, vide foto”, disse o psicólogo Sérgio Oliva Castillo, diretor terapêutico da clínica Grand House, e responsável também pelo gerenciamento do caso.

A família do jovem está muito satisfeita com o resultado: “Foi muito triste eu ver o meu filho ser tratado como bandido, ter o rosto marcado. Ele é um dependente químico, precisa de ajuda, que graças a Deus, está tendo. Agora estamos com muita esperança no tratamento e sabemos que a tatuagem será totalmente removida”, disse Vania, mãe do menor.

O tratamento começou no dia 13 de junho. Ele foi tatuado em 9 de junho em São Bernardo pelo tatuador e músico Maycon Wesley Carvalo dos Reis, de 27 anos. O vizinho dele, o pedreiro Ronildo Moreira de Araújo, 29 anos, filmou. A Polícia Civil tomou uma atitude após o compartilhamento do vídeo nas redes sociais, prendendo os dois homens em flagrando. Os mesmos confessaram que fizeram a tatuagem e filmaram. Ainda, como se a lei pudesse ser feita por cada um de nós, sem julgamento, o ambulante Ademilson de Oliveira, de 31 anos disse que o desejo foi punir o menor por roubo de uma bicicleta que é de um deficiente físico.

Ademilson de Oliveira não gostou do modo que as coisas aconteceram: “Ele não me agrediu em momento algum. Fiquei sabendo depois do acontecido. Mas o que me deixou triste foi o que fizeram com o garoto. Não consegui dormir. Chorei muito”, declarou

Ronildo e Maycon foram indiciados por tortura, mas o Ministério Público não concordou com a investigação policial e denunciou os dois à Justiça pelos crimes de constrangimento ilegal, lesão corporal e ameaça. A mãe do garoto, Vania, não gostou da decisão: “Claro que ele for torturado”, disse. Os dois acusados, através da defesa, deverão pedir par que ambos respondam em liberdade.

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Assessoria de Imprensa

Clínica Grand House

 

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