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De terminal a terminal

Pelo que se observa nas paradas de ônibus e pelas reclamações constantes dos usuários, o transporte coletivo em Maceió tem como finalidade conduzir os veículos, preferencialmente em velocidade perigosa, de um terminal ao outro.
Parar nos pontos para apanhar passageiros que precisam se deslocar de um ponto para o outro da cidade passou a ser opção apenas quando, de dentro do ônibus, algum usuário acionar a solicitação de parada.
Se em qualquer capital do Nordeste, os ônibus obedecem faixa única, parando um de cada vez para que desçam e subam passageiros, aqui a regra não vale. Com um ou dois coletivos em determinado ponto, os outros passam ao largo, não adiantando o usuário se esforçar para ser notado.
Outra infração constante cometida por motoristas é não utilizar os recuos – conhecidos como baias -, preferindo parar o ônibus no leito da rua.
Aos que reclamam, a SMTT recomenda anotar a hora, o local e o número do veículo, como se fosse possível enxergar à distância, com outros ônibus como obstáculo.
Cabe fiscalização? Claro, mas a superintendência informa que não tem pessoal suficiente. Custava colocar dois ou três fiscais sem identificação ao menos em um dos pontos da cidade, obedecendo ao sistema de rodízio?
Os que protestam contra o descaso verificam que quando fiscais são acionados são orientados para procurar irregularidades apenas na identificação dos usuários.
Quando será que isto vai mudar?

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