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Bispo Filho

Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

É preciso e urgente discutir o Papel dos Municípios na Segurança Pública

Município e Segurança Pública. É possível avançar nesse diálogo?

O que os municípios brasileiros e em especial os alagoanos têm feito de importante em termos de políticas públicas de segurança e ordem pública?

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O modelo federativo brasileiro permite que o município seja protagonista de políticas efetivas de prevenção e controle da violência?

Quais os instrumentos que o município dispõe para tratar da segurança pública como uma política integrada e transversal com as demais políticas municipais?

Estas são algumas das perguntas que circundam o debate atual sobre o papel do município na segurança pública, seus limites, alcances e desafios.

É sabido por todos que apesar do Brasil ser formado por mais de 5500 municípios, constitucionalmente definidos como entes federados autônomos, ainda prepondera uma visão centralizadora das políticas públicas.

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Isto é, algo que seja formulado para ser geral, numa lógica de cima para baixo, muitas vezes, por meio de uma pauta única para todos os municípios e estados como se fosse um efeito cascata.

Ora, é justamente porque há uma diversidade territorial, cultural e social brasileira inquestionável que ao longo dos últimos anos ganhou força no debate público a tese de que o poder local pode e deve ser criativo para pensar soluções para sua própria realidade.

É bom deixar claro que tal argumento não exclui a importância da União ser capaz de propor diretrizes gerais para as políticas municipais que dialoguem com uma agenda nacional mais ampla, aliás, isso já tem sido uma realidade no Brasil.

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Entretanto, é preciso avançar muito mais, sobretudo, na direção de demonstrar para o executivo municipal que a agenda da segurança pública é sim de sua responsabilidade também, isso porque, o empenho de um poder local comprometido com uma agenda de prevenção e controle da violência torna-se praticamente condição sine qua non para o enfrentamento de um determinado tipo de violência e criminalidade cotidiana, ao mesmo tempo localizada e difusa, que assola grande parte das cidades brasileiras.

Esse é o objetivo deste post, suscitar algumas questões em torno do tema, vislumbrando manter vivo o debate sobre o papel que nossas cidades podem desempenhar na segurança pública.

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