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Escândalo do turismo pode chegar em Alagoas

As prisões do secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa e do ex-presidente da Embratur, Mário Moysés e mais 35 pessoas pela Polícia Federal, é mais um escândalo que se prenunciava no Brasil e que, lamentavelmente, pode estourar em Alagoas. Não em contratos a exemplo do Instituto de Desenvolvimento de Infra-estrutura do Amapá, o Ibasi, mas, sobretudo, na farra de festas feitas neste país.
As conhecidas emendas parlamentares durante anos encheram o bolso de muita gente, principalmente àquelas que trabalhavam com grandes recursos para promover festas no interior ao som de bandas de reggae e axé.
Alguém, com certeza, ganhava muito com isso.
Enquanto a população não tinha o que comer, uma saúde deficiente, educação falha, saneamento básico nem pensar e uma segurança para inglês ver, as festas rolavam pelos municípios de Alagoas afora e consequentemente no Brasil, com a desculpa do Ministério do Turismo de promover o bem-estar da população. Era ou ainda é, com certeza, um ralo do dinheiro público. É só investigar que se chegará lá. Com certeza a Polícia Federal tem conhecimento dessas arrumações e as prefeituras beneficiadas terão que explicar como pagavam fortunas para bandas até de ponta de rua para enganar a população e se promover eleitoralmente.
Este comentarista, há meses dizia na sua coluna no jornal Extra, que o abuso de verbas públicas distribuídas pelo Ministério do Turismo ainda traria problemas futuros graves. Não deu outra coisa.
Desde ontem milhares de prefeitos, incluindo os alagoanos estão preocupados em como justificar o pagamento de quantias fabulosas, fora da realidade, na contratação de bandas de pagodeiros. Vão ter que mostrar as notas fiscais, e comprovar se elas são quentes ou frias e aí é onde a porca torce o rabo. O próprio Tribunal de Contas do Estado tem glozado muitas despesas de prefeituras consideradas suspeitas. Aí está mais um motivo para apertar a fiscalização, saber quem prestavam o serviço de alegrar o povo, entre aspas e se foram recolhidos devidamente os impostos inerentes aos serviços prestados.
Esta operação da Polícia Federal foi apenas a ponta do iceberg. Muita coisa ainda vai rolar e queira Deus que não chegue a Alagoas.

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