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‘Everaldo tem 70% de chances de morrer’

O Juiz da Vara de Execuções Penais de Alagoas, Marcelo Tadeu, defendeu que o ex-cabo da polícia militar, Everaldo Pereira dos Santos, não retorne ao Estado-natal para não ser assassinado. Ele diz que só uma ação da Polícia Federal pode garantir a vida do ex-cabo, pai da estudante Eloá Pimentel, morta pelo ex-namorado após um seqüestro que durou 100 horas no último domingo.
“Se ele realmente voltar a Alagoas e decidir abrir o jogo de todos os crimes que ele cometeu e os mandantes de cada um deles e ficar por aqui, aguardando julgamento, antes de chegar ao final do processo ele pode ter a vida dele ceifada. Eu diria que as chances de ele morrer são de 70%”, explicou.
“Outro dia o parente de um preso me procurou pedindo pelo amor de Deus que eu transferisse o preso porque ele estava com data marcada para morrer. Quando eu estava escrevendo o despacho, ele foi assassinado horas depois, dentro do presídio”, analisou.
Everaldo é acusado de integrar a gangue fardada, organização criminosa responsável por uma onde de assassinatos, assaltos a bancos, extorsão, seqüestros e crimes de pistolagem. O chefe da gangue, o ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante, foi preso e transferido para fora de Alagoas, temendo morrer. Em 28 de outubro de 2005, um dos integrantes da Gangue Fardada, José Fernandes da Costa, o Fernando Fidélis, foi morto dentro do presídio.
“Infelizmente, temos que reconhecer que ele [Everaldo] está certo ao reconhecer que tem medo de morrer, se se entregar para vir a Alagoas. Qualquer babaca sabe que o sistema penitenciário não dá segurança. Infelizmente”, afirmou Marcelo Tadeu.

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