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Faltando dinheiro

Matéria sobre nova tentativa de rebelião no Presídio Baldomero Cavalcanti ganhou de jornal local o título “Sá Rocha cobra empenho de diretores”. A informação é no mínimo estranha. Não por parte do veículo de comunicação, mas do secretário de Defesa Social, claro.
Depois de um ano no comando da pasta, não por falta de pressão e desejos por sua saída, o general cobrar empenho dos diretores parece algo simplesmente ridículo. Cobrar empenho é pouca autoridade?
Diante do fato, vale uma reflexão. Se ele, a autoridade maior da Segurança Pública no Estado permanece no cargo apesar de todo o clima de insegurança vivido pela população, como tirar da função um subalterno, que tem menos condições ainda para fazer alguma coisa para modificar a situação.
No quadro exposto, não é dele – diretor de presídio – nem do Secretário a culpa pela insegurança. E de quem é, então? No entender de Rocha, o governador Teotônio Vilela.
Afinal, desde a entrevista que me concedeu menos de um mês depois de empossado até as últimas declarações que dele vi, pela televisão, o secretário bate de forma insistente em um ponto: a falta de recursos, que o governo comemora estar economizando, impede que se ofereça segurança ao alagoano.
Ou seja, segundo Sá Rocha, sem dinheiro não dá para fazer nada. Nem a contratação de mil policiais militares 500 civis por ano, como pediu, nem novos presídios, nem armamento, nem pessoal qualificado, todos estes itens elencados por ele como indispensáveis para o bom desempenho da força pública.
Não bastasse tudo o que não lhe foi dado, o Estado ainda abdicou de realizar este ano o concurso para o Curso de Oficiais da Polícia Militar.
A permanência de Rocha é um “mea” culpa de Téo?

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