Família de vereador de Alagoas perde tudo em SC

O vereador João Luiz (DEM) está em Santa Catarina, a pedido da família dele e dos sete irmãos. A mãe dele, Anísia Rocha, 74, e três irmãos perderam tudo-incluindo as casas- na enchente no Vale do Itajaí, de repercussão nacional.

De Santa Catarina, João Luiz falou, por telefone, ao blog. "Não dá para se acreditar nesta cena de destruição. Os que perderam casas, não tem material de construção para refazer os estragos, o bujão de gás custa R$ 120 e uma coca cola de um litro custa R$ 10. É a pior situação possível", avaliou.

Ainda na descrição do vereador alagoano, há uma doença de pele, preocupando as autoridades de saúde: bolhas nos pés, que se transformam em feridas.

"O porto de Itajaí fechou e demitiu 500 pessoas. Muitos familares meus trabalhavam por lá, estão agora sem emprego", afirmou.
João Luiz também foi verificar os estragos da enxurrada em suas igrejas quadrangulares. Dos 540 templos espalhados em Santa Catarina, 48 foram totalmente destruídos; 17 parcialmente "Há igrejas que não sobrou nada, nem o aparelho de som".

Reunião

Depois de nota publicada neste blog, o secretário de Infra-Estrutura, Marco Fireman, integrante do Conselho de Adminstração da Casal, marcou reunião com os trabalhadores da companhia. Ele deverá explicar se existe a proposta de privatização da Casal.

Na fila

Em Matriz de Camaragibe, a lei dos 20 minutos nunca é respeitada na agência do Banco do Brasil. Na última segunda-feira, tanto nos caixas-eletrônicos quanto na parte interna do banco, as filas eram imensas. As fichas eram numeradas até 80 e não eram suficientes. Quem era atendido, passava imediatamente a ficha para o último colocado na fila.
A maioria dos atendidos era de agricultores ou funcionários públicos. Mas, havia um único bancário para atender a tanta gente. A previsão é que as pessoas só saíssem da agência meio dia ou uma da tarde, dizia a funcionária do banco, às 9 da manhã.
E a direção regional do banco, em Alagoas, sabe de alguma coisa?

Ladrão que rouba ladrão…

No segundo distrito policial, no bairro da Jatiúca, os funcionários avisam aos parentes de presos: não tragam roupas nem cuecas a mais para os detentos. Isso porque os outros presos "roubam" as peças. Mais um conto policial, na depenada segurança pública alagoana.