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IML precisa de socorro do Estado

O Instituto Médico Legal definitivamente não tem meios suficientes para apurar cientificamente indícios de crimes difíceis de solução. Basta ver a primariedade de se jogar fora as roupas e o lençol de Giovanna Tenório, assassinada em condições ainda não esclarecidas.
A alegação da direção do IML, através do perito Gerson Odilon, é de que o instituto não tem local adequado para guardar certo tipo de material, o que lamentavelmente é de preocupar a qualquer instituição que esteja direta ou indiretamente ligada a desvendar crimes duvidosos. É uma falha imperdoável e fica a lição de que, pelo sim, pelo não, o Instituto Médico Legal tem que sofrer grandes modificações para que a polícia alagoana possa realizar o seu trabalho sem problemas.
Se as roupas de Giovanna tivessem sido periciadas, com certeza a polícia já teria condições de indicar se o casal que se encontra preso Toni e Mirella seria realmente os responsáveis pelo crime. Esta mancada do ILM por não ter condições de trabalho, é um prato feito para a defesa dos acusados, que naturalmente, sustentará a tese da negativa de autoria, quando testes científicos não são feitos para se chegar aos criminosos.
Que o governo de Alagoas olhe com bons olhos para essa instituição que tem extraordinários trabalhos prestados à sociedade alagoana. Não se pode é deixar de adquirir viaturas, geladeiras e outros equipamentos, principalmente por causa do grande trabalho que a marginalidade tem dado à polícia. Afinal de contas, são centenas de assassinatos em apenas alguns meses.

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