Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Cartaz
Olá pessoal!
Esta semana começo uma série de posts sobre os indicados ao Oscar 2015 na categoria de Melhor Filme. Espero conseguir em cada texto, despertar a curiosidade de vocês a assisti-los.
Inicio com um dos meus favoritos, o Grande Hotel Budapeste. Digo isso, porque ele não é um longa com uma história fantástica, mas a estética e os detalhes pitorescos de cada personagem faz o espectador grudar na tela no filme baseado em um conto de Stefan Zweig, poeta e dramaturgo austríaco que faleceu em Petrópolis/RJ na década de 40.
O filme dirigido por Wes Anderson é de origem inglesa e alemã onde narra a história de M. Gustave (Ralph Fiennes), concierge de um famoso hotel, o Grande Budapeste, que conhece um jovem chamado Zéro (Tony Revolori). Após herdar um famoso quadro de uma hóspede, o homem entra em diversas aventuras com o seu companheiro.
Como falei anteriormente, o filme traz uma aventura até então comum, porém as qualidades que somente o cinema europeu é capaz de trazer, nos revela o encantamento parecido ao que tive quando assisti “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”.
Cenários, as roupas das personagens, o cabelo e até a maquiagem parecem saltar de um livro literário do início do século XX e se materializar no cinema. Zéro por exemplo tem um bigode falso feito com lápis para os olhos ou o vilão Jopling (Willem Dafoe) que usa diversos anéis nos dedos.
Um história, dentro de outra história e assim o longa segue sua linha narrativa sem deixar o espectador confuso. Trazendo á tona a criatividade do diretor criticado, algumas vezes, por se preocupar apenas com a estética dos seus filmes. Porém embarcamos em diferentes mentes que se cruzam em uma única história e ao mesmo tempo somos capazes de definir as características de cada um.
@marcosfilipesousa
