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Insegurança que revolta

Em dia da semana passada, ouvi de uma senhora da classe média jargão que era muito utilizado pelo falecido Gonça Gonçalves: “Bandido bom é bandido morto”.
Foi a forma encontrada pela ouvinte do programa Ministério do Povo, que apresento de segunda a sexta-feira pela Rádio Gazeta, para expressar sua revolta pelo roubo de um veículo no estacionamento do Mercado da Produção, minutos depois de ser colocada a penúltima etapa de suas compras. Quando o restante foi trazido, o carro não estava mais lá.
Minutos antes, outra pessoa havia ligado dando conta do roubo de outro automóvel na porta de uma residência em bairro da periferia.
A constatação vem com os números. Casos que eram registrados diariamente agora ocorrem em espaços de horas e, como em dia da semana passada, até de minutos.
Não formo fileiras entre os que saudosamente lembram a época em que bandidos eram mortos diariamente, enquanto alguns eram poupados para que voltassem para suas cidades com a recomendação de execução sumária passada por autoridades policiais e de segurança.
Mas, alguma coisa precisa ser feita para se dar um basta na situação atual, pelo menos evitando que a violência cresça ainda mais.
Pena que não vislumbramos reação alguma. Pelo tratamento dispensado pelo atual governo ao aparato policial e pelo alheiamento dos responsáveis pela área de segurança, mais interessados em entrevistas inúteis, promessas sem consistência e apresentação de bandidos presos apenas temporariamente até que o sistema carcerário permita que voltem ao convívio normal (?) com a sociedade.

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