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João Lyra avança no diálogo para recuperar empresas de seu grupo

João Lyra avança no diálogo para recuperar empresas de seu grupo

Com fôlego de gato e em meio à crise que o país vive em todos os segmentos produtivos, o empresário João Lyra trabalha para retomar o império que lhe pertence: muitas terras para plantio de cana-de-açúcar, imóveis, cinco usinas de cana-de-açúcar, empresas de comunicação, concessionária de carro, táxi aéreo e outros empreendimentos que geravam 17 mil empregos em Alagoas e nove mil em Minas Gerais.

Fundador e presidente do grupo que leva seu nome (JL), o empresário, que sofreu as consequências da crise internacional do preço do açúcar e mais a inundação da usina Laginha – da mesma forma que aconteceu com outras 80 indústrias sucroalcooleiras de Alagoas e do Brasil – foi afetado pelo fantasma da falência. Mas ele continuou no Estado abrindo o diálogo na esperança de recuperar a massa falida.

Ao contrário de outros empresários do setor, como João Tenório, que fechou a potente Usina Triunfo e foi morar na Inglaterra JL ficou para enfrentar com muito estilo e paciência a crise que se abateu sobre suas empresas. Praticamente só, sem o cortejo de empresários e políticos que lotavam seu escritório para consulta-lo, resolveu lutar contra tudo e todos para rever o patrimônio que lhe pertence.

O que ele mais lamenta a ausência de dois fieis amigos: udenista Antônio Gomes de Barros com quem sempre mantinha um bom diálogo e tomava café da manhã em sua residência na Praça Sinimbu e o palmarino empresário Lula Pinto. Ambos se viveo estivesse JL tinha certeza que contava com sua solidariedade. Por coincidência, os dois fieis amigos já falecidos são amizades da querida União dos Palmares onde foi instalada a Usina Laginha.

Nessa luta contra o tempo e afastamento de velhos aliados dos bons tempos de safras nas usinas, somente duas figuras leais continuaram ao lado do empresário nesse tempo de vacas magras: o senador Fernando Collor e seu primo e ex-suplente Euclides Mello. Entre os assessores, o fiel escudeiro Paulo Santos, mais conhecido por Paulão, que se mantém firme como um para-choque diante do patrão.

Os aliados desapareceram

Ninguém mais é visto no assediado escritório do Grupo JL em Guaxuma. Mas o diálogo, aliado aos esforços do empresário, está avançando. JL já apresentou nos autos do processo na Justiça o crédito 4870, que vai lhe garantir resolver o impasse dos débitos fiscais. Também está empenhado em uma solução para efetuar pagamento dos funcionários de suas empresas.

Um dos empreendimentos do grupo que deve voltar com toda a força que tinha, é a Rádio Jornal, seguindo uma programação pautada no jornalismo. O empresário e ex-deputado federal JL guarda fortes lembranças da emissora. Da mesma forma, apesar de ser enganado e abandonado por muitos, recorda como troféu o glorioso título de campeão que, como presidente, conquistou para o CSA.

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