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Luis Vilar

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“Judicializar” o processo eleitoral

Alguns advogados especializados em Direito Eleitoral já estão de prontidão, para o que eles chamam de judicializar o pleito de 2008. O fato é que – como alguns advogados defensores colocam – querem aproveitar da campanha intensificada, que integra diversas entidades e autoridades contra a corrupção eleitoral, para plantarem falsas acusações e falsos flagrantes contra vereadores.

Um amigo candidato confidenciou ao blog que adversários estão pagando pessoas para irem aos comitês políticos oferecerem seu voto, ou então pedirem para que o candidato pague uma conta de luz, água ou telefone.

O “falso pedinte” faz juras de amor eterno ao candidato, em troca do benefício. O objetivo é simular flagras. Até onde chega o maquiavelismo de certos políticos, ninguém sabe.

Separar o joio do trigo fica cada vez mais difícil, por mais que se enrijeçam as leis, divulguem listas, dentre outras medidas necessárias e importantes do combate eleitoral. Tudo isto por que o pleito, por vezes, se assemelha a uma universidade do crime, onde alguns vivem a pensar formas de burlar a lei, ou manipular fatos para – no caso – “judicializar processos”.

Como se não bastasse, alguns candidatos, que andam armando o flagra para seus adversários, continuam comprando votos no “sistema bacural”. Ou seja, nas madrugadas a compra de voto continua rolando solta. O Comitê 9840 tem feito um papel importante, nesta ciranda eleitoral, apresentando denúncias que precisam ser investigadas.

A Comissão de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, e seu presidente Paulo Brêda tem tido igual importância. A corrupção eleitoral mais parece um camaleão, que sempre encontra um jeito de “mudar de cor”. No caso dos “falsos pedintes”, a lógica é: “Se Maomé anda com medo de ir até a montanha, então levemos a montanha para Maomé”. Talvez nem Eva fosse tão malvada com a maça em mãos…

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