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Juiz da Taturana recebe proteção policial

A Associação dos Magistrados de Alagoas (Almagis) confirmou que o juiz da 16ª Vara Cível de Maceió, Gustavo Souza Lima, que investiga deputados estaduais acusados de formar uma rede de corrupção no Estado, vai receber proteção policial. A proteção policial foi disponibilizada pelo Governo, como medida de segurança.

“Ele confirmou a medida, que é uma cautela, por contas das atividades eleitorais dele e do contexto de investigação envolvendo a Assembleia Legislativa. Mas, ele não recebeu ameaças”, afirmou o presidente da Almagis, Maurílio Ferraz. Segundo ele, a associação não recebeu pedido formal de segurança, formulado pelo magistrado, mas existe preocupação. “Tivemos uma conversa informal há algumas semanas e a idéia de uma segurança normal foi colocada para ele”, contou Ferraz. Ano passado, o desembargador Antônio Sapucaia e o procurador Geral de Justiça, Coaracy Fonseca, que também investigavam a Assembleia, pediram seguranças porque alegaram ter recebido ameaças de morte.

Dez deputados estaduais estão afastados por determinação judicial porque, segundo a Polícia Federal, montaram uma quadrilha que desviou R$ 300 milhões dos cofres da Assembleia. Eles encabeçavam o esquema e tiveram a ajuda de bancos, funcionários fantasmas, laranjas, prefeitos e vereadores para empréstimos fraudulentos. O dinheiro desviado serviu para comprar carros de luxo, casas em áreas nobres de Maceió, fazendas e até um trio elétrico. Hoje à tarde, os deputados afastados fizeram uma “visita” ao prédio da Assembleia.

A possibilidade de retorno dos parlamentares aos cargos preocupa o chefe do Ministério Público de Alagoas, Eduardo Tavares Mendes, que pede ajuda a Brasília porque alguns dos parlamentares são acusados de pistolagem- assassinato de desafetos políticos.

“Estamos preocupados com a possibilidade deles voltarem. Se isso acontecer, haverá a desmoralização das instituições. Deputados desviam R$ 300 milhões, eles mandam matar pessoas, depois, eles voltam aos cargos?. Ele acionou instituições de Brasília, como a Associação Nacional do Ministério Público, para que promotores e procuradores de todos os estados venham a Alagoas para um ato público em defesa da Justiça, no mês de março.

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