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Perdendo sempre

Quando pensávamos que a violência em Alagoas podia já ter atingido o seu ponto máximo, somos bombardeados com informações de que jovens, cada vez de menor idade, tipo 13 ou 14 anos, são flagrados com revólveres e centenas de papelotes de maconha, o que claramente os caracteriza como traficantes.
Por conta deste envolvimento, já houve morte de uma criança desta faixa etária até mesmo em escolas públicas, além de ameaças contra outros menores que teriam contrariado interesses de grupos de pessoas envolvidas em drogas.
É um cenário triste, preocupante, mas não se pode dizer inesperado.
Quando o Poder Público (Municipal, Estadual e Federal) não facilita (pelo contrário, impede) o acesso da criança a uma escola, permite que ela fique vulnerável aos poderes paralelos exercidos por criminosos.
Lembram-se da reação dos moradores de uma favela à prisão de um traficante, foragido da prisão, durante visita do governador Teotônio Vilela Filho?
Órfã do Poder Público, sem emprego, escola ou saúde, a comunidade se torna refém dos que compram o gás de cozinha quando ele falta, religam a luz quando ela é cortada por falta de pagamento ou conseguem transporte para levar os feridos e/ou doentes para um atendimento mais ou menos digno.
Enquanto isso, para poder matricular o filho na escola (na maioria das vezes de duvidosa qualidade de ensino), pais e mães são obrigados a dormir no relento, enfrentando filas que ferem a dignidade humana.
Desta forma, vamos perder sempre este jogo.

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