Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Algumas pessoas me cobravam que escrever aqui no blog sobre o novo trabalho da Kesha, Rainbow. Demorei um pouco pois tive que mastigar bem as canções, princialmente porque me identifiquei com essa fase dela. Então vamos lá!
Kesha sempre foi conhecida pelo seu repertório ousado, atitudes iguais, e até polêmicas. Passou, e ainda passa, por momentos difíceis com o processo de abuso contra Dr. Luke. Neste trabalho ela reflete tudo isso, até nas canções que lembram seu começo de carreira, como a faixa Woman, tem letra, tem paixão, tem amor.
Em todas as faixas, a cantora rasga sua voz, como que fizesse o mesmo com a alma. Learn To Let Go é um exemplo, os vocais fortes, uma batida intensa com um coral ao fundo e a letra: “Acho que é hora de eu praticar o que prego/ Exorcizar os demônios dentro de mim/ Preciso aprender a me desprender/ O passado não pode me assombrar se eu não o deixar/ Viva e aprenda, e nunca se esqueça/ Preciso aprender a me desprender”.
A canção Rainbow que dá titulo ao disco, foi lançada na semana passada, e seu vídeo ainda está nos 4 milhões de visualizações, número pequeno comparado a outras estrelas atuais do pop. Mas o que isso importa? Essa talvez seja a Kesha que todos esperavam agora, e que ela queira apresentar.
O álbum beira o Pop, Country e Rock, misturas recorrentes na carreira de Kesha, como em Boogie Feet. E se é pura alma essa fase dela, notamos que a diversão e alegria ela não perdeu.
