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Bispo Filho

Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.

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Reinserção do dependente químico no mercado de trabalho: O preconceito social mascarado de precaução

A reinserção do dependente químico em abstinência no mercado de trabalho é muito mais delicada do que se pensa.

O indivíduo que muitas vezes é julgado e discriminado por se envolver nas drogas, rotulado como vagabundo, não encontra oportunidades na sociedade para se reerguer como ser humano.

É nesse contexto em que muitos dependentes em abstinência se encontram: portas fechadas para a oportunidade, mas com a cobrança de voltarem a “ser alguém na vida” pelas forças do próprio braço.

A importância da reinserção social do dependente químico no mercado de trabalho é muito grande. Depois que o indivíduo se envolve nas drogas e conhece a sensação de prazer que ela traz, não existe o ‘desaprender’, mas sim o reescrever uma história, porque ele sempre vai conviver com aquilo.

Por isso é importante oferecer a esse indivíduo novas oportunidades para que ele possa se reerguer.

É uma esperança para trazer um sentido na sua vida, que é o que o dependente precisa nesse momento: ter um objetivo a alcançar.

O problema social em relação ao dependente químico também é uma questão de visão.

O dependente químico traz em si um estereótipo preconceituoso da sociedade, precisamos entender que a pessoa em situação de dependência química é, antes de tudo, um ser humano, um cidadão, sujeito de direitos.

Infelizmente, ainda existe o costume de rotular a pessoa que faz uso de álcool ou outras substâncias psicoativas como “alcoólatra” ou “drogado”, mas o que muitas pessoas esquecem é que esse mesmo indivíduo tem uma séria doença crônica que precisa ser tratada.

Os dependentes químicos não são marginais, nem bandidos ou pessoas não merecedoras de confiança por sua natureza. Se os rotularmos dessa maneira, corremos o risco de cair no moralismo, onde essas pessoas são julgadas como fracas, de pouca força de vontade e sem caráter, o que, é extremamente prejudicial para a recuperação do dependente.

É muito importante a sociedade ter esse felling de saber olhar para o dependente químico e enxergar o problema, sem pensar em um bêbado ou um drogado, mas sim em um ser humano que precisa se recompor.

O processo recuperatório é dia após dia, é um tratamento para o resto da vida.

Evitar hábitos, lugares, pensamentos e pessoas com quem tinha envolvimento faz parte do processo de tratamento.

FICA A DICA.

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