Bispo Filho
Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.
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Por iniciativa do vereador Silvio Camelo (PV), tramita na Câmara Municipal de Maceió, Moção de Repúdio contra iniciativa do STF que discute a legalização do aborto no Brasil.
O vereador afirmou que o tema não deve ser debatido e muito menos se tornar lei no âmbito da Corte máxima da Justiça no país. “Esse é um assunto que deve ser discutido e votado pelo Legislativo”.
O Brasil é um país eminentemente religioso e, por saber que aborto é tirar a vida de um inocente, eu me posiciono contra e sei que este entendimento é o mesmo desta Casa, disse Camelo.
O discurso do parlamentar recebeu o apoio de outros vereadores, como Dudu Ronalsa (PSDB) e Dr. Ronaldo Luz (MDB), que também se posicionaram contra a legalização. “Discussão semelhante acontece também na Argentina, país vizinho ao Brasil, e lá a sociedade tem deixado bem claro que é contra a iniciativa que legaliza o assassinato de bebês. É preciso mobilizar também os brasileiros para dizer não a qualquer iniciativa que venha contra os princípios religiosos e morais. É inaceitável a possibilidade de o Supremo aceitar uma situação como esta”, declarou Camelo.
Em tramitação, a Moção deve ser colocada em votação em Plenário nos próximos dias.
Defesa da vida: por que o aborto não deve ser legalizado no Brasil.
Todo ser humano tem dignidade intrínseca, que não é dada nem retirada por ninguém, desde a concepção até a morte.
É preciso mostrar por que o aborto não deve ser legalizado no Brasil e propor uma agenda para a defesa da vida no país.
Não há neutralidade possível no debate sobre o aborto, porque nele estão em colisão duas concepções morais frontalmente contrárias sobre o valor e a proteção que se devem dar à vida humana desde o momento em que se forma um novo ser, com um código genético único.
Cada uma das visões, explícita ou implicitamente, se articula a outras convicções, não só com respeito ao valor da vida, mas aos limites e responsabilidades do Estado frente à dignidade humana.