Sindicatos desmentem administrador do Porto e dizem que mantêm posição para defender o trabalhador portuário

Os presidentes dos Sindicato dos Portuários, Milton Jorge e dos Arrumadores, Geraldo Matias, se mostraram surpresos com matéria enviada à imprensa pela assessoria da Administração do Porto de Maceió, de que os trabalhadores nunca estiveram tão bem como no atual momento.

Eles mantêm a posição de que a contratação de profissionais para operar a balança do Porto que já foi privatizada, é uma maneira de prejudicar toda a categoria e reiteram a necessidade uma política de valorização dos trabalhadores que hoje veem passando necessidades. São cerca de 700 trabalhadores que estão em dificuldades, disse o presidente do Sindicato dos Arrumadores, Geraldo Matias. Contamos com o apoio de todos, de políticos e da sociedade para encontrar uma solução, disse o presidente.

Já o presidente do Sindport, Milton Jorge, disse que não autorizou ninguém a falar no seu nome e que, até agora, não foi procurado por ninguém para tratar das dificuldades dos trabalhadores, inclusive do Administrador do Porto, Tadeu Lira.

Na nota enviada à imprensa, Tadeu Lira faz acusações às administrações anteriores, afirmando que ” encontramos o Porto com 2 milhões de reais em dívidas com pequenos fornecedores. Hoje, este valor caiu para 90 mil reais, uma redução de 95%”. Diz ainda, que entre as medidas anunciadas, “está a garantia que mesmo com a balança do Porto privatizada, balanceiros e conferentes serão contratados pela Administração para o “acompanhamento de cargas”, disse.

Os presidentes dos sindicatos reafirmam a disposição de ir até às últimas consequências em defesa de suas categorias, que veem sendo penalizadas ao longo dos tempos. Dizem, também, que não está existindo diálogo com a Administração do Porto, já que não foram procurados para discutir a crise, a exemplo do presidente do Sindport, Milton Jorge.