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Bispo Filho

Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.

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Sistema prisional não regenera nem ressocializa o indivíduo

Celas abarrotadas de presos, rebeliões em massa nos presídios, cidadãos incapazes para um posterior convívio em sociedade. Este é o cenário da mazela social em que os encarcerados vivem em Alagoas e no Brasil.

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Entre seus principais problemas estão os assassinatos, a superlotação, a falta de infraestrutura e higiene, os maus-tratos, a atuação do crime organizado e os motins.

Como o Estado falha em garantir a integridade dos presos em muitas unidades prisionais, para se proteger, os detentos se organizam em facções criminosas dentro dos presídios. Porém, esses grupos evoluem criando redes de criminosos fora do sistema prisional, formas de financiamento, obtenção de armas e assim elevam o crime para um nível mais nocivo, que afeta toda a sociedade.

O problema é há muito estudado, agora, é urgente uma solução.

Como mudar esta realidade?

Unidades prisionais pequenas, estímulo do contato dos detentos com suas famílias e com a comunidade, trabalho, capacitação profissional e assistência jurídica eficiente.

Algumas das características de prisões que podem ser possíveis soluções para os problemas do sistema prisional.

A primeira forma de mudar a realidade carcerária seria então fazer o Estado cumprir seu papel de garantir a segurança dos detentos. Mas é mais difícil fazer isso em unidades prisionais enormes e superlotadas.

“Unidades (prisionais) pequenas e próximas da comunidade com a qual o detento tem laços: essa é a melhor forma para colaborar com a sua recuperação”, afirmou o juiz Luiz Carlos de Resende e Santos, chefe do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, um órgão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Segundo ele, há atualmente no sistema prisional do país algumas unidades que possuem essas características e poderiam ser tomadas como modelos.

Santos diz que, na maioria dos casos, o bom funcionamento dessas prisões está diretamente relacionado a uma determinada gestão ou administrador.

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Valorização da educação e do trabalho dentro do sistema prisional, devem ser vistos como dois dos principais instrumentos de reintegração, norteando políticas públicas de incentivo e, principalmente, de oferta, evitando-se a exploração de trabalho indigno.

Não é amontoando problemas longe do alcance da vista que resolveremos os graves problemas que afligem nossa sociedade.

FICA A DICA!!!!

 

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