Em recente reunião da Cúpula Ibero-Americana, o boquiroto presidente venezuelano Hugo Chávez, ao tecer comentários fantasiosos a respeito do ex-primeiro-ministro espanhol José Maria Aznar, recebeu uma bela reprimenda do sempre moderador e educado rei Juan Carlos I, da Espanha, que de modo surpreendente, fulminou-lhe à vistas de todos, e do mundo através da mídia presente, um constrangedor “Por que não te calas?!”.
Muito já se falou mundo à fora, acerca da reação do rei, bem como do comportamento de Hugo Chávez e dos presidentes simpatizantes de sua performance ufanista e propagandista de seu falso socialismo no qual impera o “eu e mais eu”, no caso ele Chávez.
Diversas comunidades descendentes dos quilombos daquela época, batizadas de quilombolas (do cruzamento de canhambora, "escravo fugitivo" em tupi-guarani, com kilombo, "cabana", em quimbundo, língua africana), hoje lutam com fazendeiros e mineradores não mais pela liberdade, mas por terras onde viver.
Pois Hugo Chávez, ao chamar o ex-premiê espanhol de “fascista”, conseguiu o impossível, tirou do sério o conciliador rei Juan Carlos I, da Espanha, que o mandou calar-se. Talvez o rei não devesse responder a tão rasteira provocação, ainda mais vindo de quem veio, mas ele representa o Estado e os cidadãos espanhóis.
As emoções têm um poder gigantesco em nossas vidas. São mais velozes do que o pensamento. Representam uma ameaça, pois tendem a nos levar mais facilmente ao erro. Portanto, sempre que agimos tomados apenas pela emoção, é menor a possibilidade de acerto.
As principais dificuldades para se realizar uma reforma eficiente estão concentradas na repartição do bolo tributário entre União, estados e municípios. Cada um quer arrecadar mais e não quer abrir mão de nada, principalmente depois de a lei de responsabilidade fiscal provar que chegou para ficar. Sem consenso político, será impossível alcançar uma efetiva reforma tributária. Resta saber se as bases para isso poderão mesmo ser estabelecidas. Com a palavra, o governo que promete enviar uma nova proposta ao Congresso, agora em novembro.
O incessante movimento das contradições nas sociedades torna impossível um mundo estático. Nos tempos mais obscuros da época medieval, das inclementes perseguições, o cérebro humano jamais deixou de buscar as efetivas causas dos fenômenos, o sentido real das coisas, as explicações do que não estava revelado. Muitos terminaram ardendo nas fogueiras da inquisição.
O poder fica nas mãos dos políticos por mandatos, mas são os eleitores que poderão manter ou transferir para um outro candidato e partido. E, em 80% dos casos, as pessoas costumam tomar suas decisões pela emoção. Somente 20% usam a razão.
O poder é fascinante, e o simples prenúncio de seu fim apavora e desperta uma atroz melancolia na maioria das pessoas investidas em cargos de comando, seja um presidente da República, de um sindicato ou clube, um síndico de prédio ou o mandachuva de uma grande empresa.
A Copa é o segundo maior evento desportivo do mundo, ficando atrás apenas dos Jogos Olímpicos. Em 1950, um país que ainda estava começando a trilhar o longo caminho do desenvolvimento já fez muito. Para o maior futebol do mundo, a maior arena que o mundo já viu! Foi construído o Estádio Municipal do Rio de Janeiro, o Maracanã. O País organizou um mundial sensacional, com um público espetacular de quase 200 mil pessoas, que somente foi superado décadas depois. O Brasil de Zizinho, Barbosa, Ademir de Menezes (que foi artilheiro da Copa) foi brilhante, mas perdeu.
O problema é que não existe uma violência. Existem várias. Um índice importante são os registros de mortes por causas externas (homicídios, acidentes de trânsito, suicídios, quedas acidentais, afogamentos). Elas são a causa de 83% dos óbitos no DF, por exemplo. Dentre os mortos, 55% são vítimas de homicídio. O padrão, que se repete em todo o país, mostra que 70% dos assassinados são homens, têm entre 15 e 39 anos, são solteiros e, em sua maioria, negros.
Os principais segmentos vitoriosos desde 2002, estão convencidos, principalmente na área monetária, de que os caminhos macroeconômicos não devam ou possam sofrer alterações substanciais. O que, seguramente, modificaria a histórica concentração da renda e da riqueza no país.