Artigos

A hora do diálogo

Não foi fácil suportar três meses e meio de calúnias, de mentiras. Longos três meses e meio de agonia, em que por tantas vezes tive de abrir mão da convivência com minha família e meus amigos, ocupado em desfazer intrigas e exercer o primeiro de todos os direitos democráticos: o direito de defesa. Mas a inocência é uma força poderosa. Foi a certeza dessa inocência que me deu a tranqüilidade de continuar na Presidência do Senado. Um cargo do qual sempre tive o maior orgulho e que procuro honrar com uma postura marcada pelo respeito, pelo equilíbrio e pelo diálogo.

Renan: A maior derrota da imprensa

Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil.

Esquerda e Diversidade Política

Há uma afirmação, nociva ao espírito da pluralidade de organização e opinião, cantada em verso e prosa pelos segmentos políticos mais atrasados em nosso país, de que as esquerdas seriam antidemocráticas e contra a diversidade partidária. São atingidos pelo próprio veneno que tentam disseminar na sociedade.

Cartas na mesa

É intolerável que a ambição e o rancor de adversários regionais tenham levado adiante uma campanha tão leviana e tão frágil.

A quem realmente pode interessar o enfraquecimento da Defensoria Pública?

A Constituição quis uma Defensoria como um escudo de proteção entregue ao Povo, um Povo cada vez mais entregue as perversas condições sociais. É para muitos a oportunidade de sobreviver com dignidade, de aliviar a dor dos subjugados, minimizar as agruras dos seus caminhos. E para esse combate precisamos cada vez mais das nossas prerrogativas e de todas as armas legais por nós conquistadas.

Lições de um julgamento

As expressões de inconformismo dos envolvidos mais ilustres ensinaram que o tempo passa, mas nem todos evoluem. O ex-ministro-chefe da Casa Civil de Lula, José Dirceu, por exemplo, brande os carcomidos argumentos de sempre, embalados pela sua não menos antiga teatralidade quando diz estar “perplexo, quase em pânico, estupefato” com o a decisão daquela Corte, tomada “sob pressão da imprensa”. Nenhuma novidade: quando cassado, em 2005, fez o mesmo estardalhaço, proferiu idêntico discurso vazio e lançou as diatribes de costume. A pose de vítima é a sua preferida, o traço marcante de uma personalidade pueril, um ego agigantado.

Edinaldo Marques

Zona de confronto

Sempre é possível produzirmos um pouco mais. Sempre haverá a possibilidade de revermos aquilo que está sendo feito e, com uma nova metodologia de trabalho, fazermos ainda mais. Ganhará com isso a sociedade, que passará a ter mais serviços públicos sendo colocados à sua disposição, melhorando rapidamente a qualidade de vida.

Carlos Nealdo dos Santos

Um Dia

Coincidência ou não, o quarto ao lado é o da sua filha. E mais coincidência é que não são barulhos, mas sussurros. Iguais ao que você fazia quando tentava pô-la no mundo. E que conseguiria nove meses depois.