Policiais civis paralisam atividades por 24 horas

Os policiais civis vão deflagrar paralisação de 24 horas nesta quarta-feira (19) com realização de ato público e café da manhã em frente à Central de Flagrantes no Farol, a partir das 8 horas.

A paralisação é uma resposta da categoria contra o descaso do Governo do Estado com as reivindicações dos policiais civis. Nas duas últimas reuniões de negociações, o secretário de Planejamento e Gestão (Seplag), Christian Teixeira, não apresentou nenhuma nova proposta à categoria.

Os policiais civis pretendem realizar três paralisações neste mês de outubro, caso o governo não avance na questão do reajuste do piso salarial. Existe a possibilidade de deflagração de greve por tempo indeterminado, que será avaliada na próxima assembleia geral da categoria.

Mobilização

Os policiais civis estão mobilizados pela valorização. A categoria, que é nível superior, recebe o pior piso salarial da segurança pública, além de estar no 25º lugar no ranking dos pisos salariais do Brasil. A proposta dos policiais civis é de piso salarial de R$ 5.500,00 em duas parcelas (primeira para este ano e a segunda para 2017).

Na última assembleia geral, a categoria aprovou nova assembleia geral para esta sexta-feira (21), realização de campanha de valorização e deflagração da operação legal.

Assembleia geral

Os policiais civis aguardam que o governo do Estado apresente uma proposta que atenda o pleito da categoria. Uma nova assembleia geral extraordinária foi marcada para esta sexta-feira (21), a partir das 13 horas, no Sindicato dos Urbanitários.

Intermediação de negociação

O Sindpol voltará a se reunir com o presidente do TRE, desembargador Sebastião Costa Filho, nesta quarta-feira (19), às 13h30min, na sede do tribunal.

O presidente do Tribunal havia se colocado à disposição do Sindpol para intermediar a negociação com o governador Renan Filho e o sindicato quanto ao atendimento da pauta dos policiais civis.

Atendendo ao pedido do presidente do TRE e em respeito à população, os policiais civis não deflagraram greve durante o primeiro turno das eleições municipais.

Fonte: Ascom/Sindpol

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