Analfabetismo financeiro: realidade ou escolha?

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Se você recebe seu salário todo mês, nunca sabe quanto gasta e vive torcendo para não ficar com um saldo negativo na conta, você pode ser um analfabeto financeiro. Na hora da compra, não pesquisa a melhor forma de pagamento ou até mesmo o melhor preço? Atitudes como essas indicam que o analfabetismo financeiro está muito mais ligado a uma questão comportamental do que a dificuldade com cálculos.

Uma pesquisa realizado pelo Portal Vida Econômica revelou que 99,2% dos consumidores não sabem fazer cálculos básicos, como o de juros nas compras a prazo, revelando assim, ser alto o percentual de pessoas que não sabem comparar as melhores condições de pagamento. Ainda segundo a pesquisa, os brasileiros não verificam a diferença entre a aquisição à vista e a prazo. Apenas 4% delas relataram observar o custo financeiro da compra, ou seja, o valor das taxas de juros cobradas.

A consequência desse analfabetismo financeiro? Endividamento. Consumidores deixam de liquidar suas contas em dia e pagam altas taxas de juros em empréstimos. Além disso, ficam à mercê de instituições financeiras que se aproveitam dessa falta de conhecimento para oferecer produtos que não se enquadram ao perfil do cliente.

O Coach Financeiro Lorenzo Marimpietri também concorda que o analfabetismo financeiro está ligado a questões comportamentais. Segundo ele, matemática realmente é algo muito complicado e uma disciplina na qual as pessoas encontram bastante dificuldade mas nada impede que com conhecimento básico nas quatro operações, o consumidor faça um bom negócio. Lorenzo é dono da empresa Conceitual Coaching de Investimentos e trabalha sempre em cima do que o seu cliente já conhece do universo matemático. “Eu não ensino cálculo para as pessoas. Eu crio condições para que elas atinjam seus objetivos. Se alguém chega na minha empresa só sabendo adição e subtração é com isso que irei trabalhar”, explica.

Lorenzo também acredita não é necessário saber tudo sobre matemática e finanças na hora de fazer uma boa compra. “O importante mesmo é as pessoas se perguntem se necessitam realmente do que estão comprando ou se podem deixar aquela aquisição para depois”, ressalta. Outra dica do Coach Financeiro é nunca comprar na primeira loja. “É preciso fazer pesquisa, comparar coisas iguais em lugares diferentes. Só assim é possível fazer uma escolha consciente”, conclui.

Mudar um padrão não é uma tarefa fácil, mas é possível. Hoje, escolas de educação básica já trabalham com noções de educação financeira. Além disso, existem muitas faculdades que já têm esse conteúdo na sua grade curricular. Todos podem se empoderar financeiramente e com a informação correta desenvolver uma relação mais saudável e lucrativa com o dinheiro.

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Fonte: Ascom Educa Mais Brasil

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