Vídeo: PC prende 4 por compra de votos; suspeito é flagrado com 5 mil em cueca

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O advogado Luiz Carlos Teles da Silva, de 45 anos e outros três homens – identificados como Sandro Gomes de Melo, de 26 anos; Valmir Francisco dos Santos, de 55 anos e, José Delando Silva dos Santos, de 36 anos – foram presos na noite dessa sexta-feira (5) sob a suspeita de compra de votos no município de Marechal Deodoro, localizado na região metropolitana de Maceió. Um dos detidos estava com uma quantia de R$5 mil reais escondida na cueca.

De acordo com o delegado Thiago Prado, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), a prisão ocorreu no povoado de Massagueira. Os suspeitos foram flagrados distribuindo dinheiro e santinhos dos candidatos a deputado estadual, Ferreira Hora (PRTB), e deputado federal, Marx Beltrão (PSD).

Um dos suspeitos revelou que os votos estariam sendo comprados pela quantia de R$100 reais. O quarteto foi levado para a sede da Deic, em Maceió, e o crime foi relatado à Justiça Eleitoral, que assumirá o caso.

Com o suspeito Sandro Gomes de Melo foi apreendida uma quantia de 5 mil reais em espécie guardada em sua cueca, além de 15 cópias de títulos de eleitor que estavam divididos entre os suspeitos.

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Em entrevista à reportagem do Alagoas 24 Horas, o candidato Ferreira Hora negou que o advogado estivesse comprando votos. Segundo ele, o dinheiro apreendido era destinado ao pagamento de pessoas que trabalharam durante a campanha.

“Eu nego a compra de votos. Sou totalmente contra esta prática e não concordo com isso. A nossa equipe estava saindo para realizar o pagamento das pessoas que estavam realizando panfletagem de nossa campanha durante o período eleitoral. Compra de voto é uma prática dos candidatos antigos. Eu não compactuo e nem corroboro para este tipo de prática”, afirmou Ferreira Hora.

O candidato informou ainda que conversei com o advogado Luiz Carlos Teles da Silva depois do ocorrido. “Eu entrei em contato com ele, que já prestou depoimento a Polícia Civil informando que estava lá com a missão de realizar pagamentos às pessoas que trabalharam em nossa campanha e não para comprar votos”.

A reportagem do Alagoas 24 Horas entrou em contato com a assessoria de comunicação da campanha de Marx Beltrão, mas não obteve êxito.

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