Taxistas e motoristas por aplicativo acompanham votação de projeto que regulamenta atividade

Déborah Moraes/AL24Horas

Dezenas de taxistas e motoristas de aplicativo acompanham, nesta quarta-feira, 27, na Câmara Municipal de Maceió, a votação do Projeto de Lei de autoria da Prefeitura de Maceió que prevê a regulamentação do transporte remunerado por aplicativo na capital. Equipes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Guarda Municipal e Polícia Militar foram acionadas para garantir que não haja confronto entre os dois grupos. No entanto, os dois grupos permanecem no local de forma pacífica, aguardando o resultado da sessão.

Caso seja aprovado, o PL prevê que a SMTT seja designada para regulamentar a atividade através de registro e cobranças de taxas para os motoristas cadastrados nos aplicativos. O assunto tem gerado muita polêmica em Maceió e está longe de ser resolvido, mesmo com a provação da lei.

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O ponto mais controverso do imbróglio entre taxistas e motoristas por aplicativo diz respeito à limitação no número de profissionais atuando na capital. De acordo com o taxista Valdemir dos Santos há cerca de três mil taxistas em atividade, contra cerca de dezoito mil motoristas de aplicativo.  “O ponto principal que nós defendemos é a limitação da quantidade de carros. A gente não quer que os aplicativos saiam de Maceió, mas queremos que tenham as mesmas obrigações que nós taxistas”, ressaltou.

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Os motoristas por aplicativo, por outro lado, defendem que a limitação no número de profissionais vai encarecer as taxas e consequentemente o valor do serviço. Além disso, a regulamentação do jeito que foi formatada vai descaracterizar a proposta do serviço. “Nós estamos aqui para acompanhar e pressionar pois é algo de total interesse nosso. A gente aceita o texto de lei e que haja uma regulamentação e isto por si só vai fazer um filtro natural de quem permanecerá na atividade ou não. Mas não somos a favor dessas medidas que vão tornar o serviço inviável para nós e caro para o usuário final que é quem de fato paga”, disse Ancelmo Romão.

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