Na manhã deste domingo, 31, um grupo de moradores do Pinheiro, se reuniu na orla de Maceió para realização de um ato de protesto e sensibilização a respeito da situação bairro. De forma pacífica e vestidos de branco, os moradores distribuíram panfletos e logo depois saíram em caminhada pela rua fechada, em Ponta Verde.
A ação visava chamar atenção para a questão e cobrar respostas e soluções mais rápidas já que mais da metade do bairro faz parte da chamada área vermelha agora e muitos dos imóveis da região já foram condenados pela Defesa Civil. Eles reclamaram também da falta do auxílio para famílias que ainda não conseguiram deixar suas casas.
Os primeiros problemas no bairro foram notados ainda em março de 2018, após um tremor de terra. Logo depois, fissuras, rachaduras e afundamentos começaram a surgir. E em dezembro último, a prefeitura decretou situação de emergência e na última semana, estado de calamidade pública, não só no Pinheiro, mas também no Mutange e Bebedouro.
Na última segunda-feira (25), um outro grupo também realizou um protesto bloqueando os dois lados da avenida Fernandes Lima.
Em audiência pública realizada no Senado Federal, o coordenador da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Moisés Melo disse que não existia mais divisão entre as áreas vermelha, laranja e amarela, o que causou ainda mais preocupação entre os ocupantes de mais de 700 imóveis da região. Mais da metade deles já deixaram suas casas.