PF prende corretora durante operação contra fraude de R$ 600 mil na Caixa

A Polícia Federal em Alagoas deflagrou nas primeiras horas da manhã desta terça (14) a Operação Facetas, para dar cumprimento a cinco mandados judiciais de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, além do sequestro de bens móveis e imóveis, expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal em Alagoas, nos municípios de Maceió e Marechal Deodoro.

Uma corretora de imóveis, que não teve a identificação divulgada, foi presa em cumprimento ao mandado de prisão preventiva e deverá ficar à disposição da Justiça Federal.

Iniciadas em 2017, as investigações versam sobre condutas criminosas que lesionaram o patrimônio da Caixa Econômica Federal, as quais teriam configurado os crimes de falsificação de documento público, falsificação de documento particular, estelionato majorado, lavagem de dinheiro e associação criminosa, cujas penas máximas somadas ultrapassam 30 anos de prisão, além de implicar em perda de patrimônio para ressarcir o patrimônio da Caixa Econômica Federal.

Dentre as diversas condutas comprovadas, verifica-se a falsificação de documentos de identificação, substituindo-se a fotografia verdadeira por outra de terceira pessoa; falsificação de recibos e extratos de imposto de renda para comprovação de renda; abertura de contas bancárias com utilização do limite, contratação de CDC e cartão de crédito; falsificação de certidão de registro de imóvel, utilizada para simulação de financiamento imobiliário; ocultação dos valores ilicitamente auferidos em contas bancárias em nome de terceiros; dentre outras.

O sequestro de bens móveis e imóveis dizem respeito a dinheiro em contas bancárias, veículos, casas e apartamentos, visando possibilitar o ressarcimento ao patrimônio da empresa pública federal, que foi lesado inicialmente em, aproximadamente, R$ 600 mil.

Os fatos até então identificados englobam seis inquéritos policiais instaurados na Superintendência Regional da PF em Alagoas, sendo que a investigação prosseguirá, a fim de averiguar outros possíveis ilícitos até então não descortinados.

O nome da operação é uma alusão ao modo de agir dos investigados, consistente nas substituições de fotografias em documentos de identificação, com dados verídicos, porém com faces não condizentes com tais dados.

 

Atualizada às 9h56.

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