Ex-BBB relata agressões de ex: “Me batia, puxava pelo cabelo e chamava de porpeta”

Jake Leal (Foto: Divulgação/Yaffa Lingerie)

Jake Leal, 30 anos, está em fase de superação após o fim de um relacionamento abusivo em que era vítima. A ex-BBB e dançarina de pole dance contou que o último namoro – ela prefere não citar nomes – durou sete meses. “Quando eu ameaçava terminar, ele dizia que ia se matar. Chegou a cortar a tela de proteção da janela do apartamento e dizia que iria se jogar”, disse a ex-participante do Big Brother Brasil 12, em que ficou conhecida por falar de seu galo de estimação durante o reality.

Ela narrou que sofreu agressões físicas e psicológicas. “Ele disse que eu não conseguiria ser cantora, atriz e dançarina. Quando ele me disse isso, acabou para mim. Não poderia mais conviver com uma pessoa que me colocava tão para baixo. Além disso, ele era agressivo. Ele me sufocava, batia minha cabeça na parede, me arrastava pelo cabelo. Quando eu falava que iria chamar a polícia, ele ameaçava se matar”, afirmou Jake, relatando que o término do relacionamento aconteceu “entre o fim de abril e início de maio”, mas só agora tem coragem de falar sobre o assunto, na condição de não citar o nome do ex.

RELACIONAMENTO
Jake diz que logo que começaram a se relacionar, ele se mudou para o apartamento dela em São Paulo. “Nos conhecemos na festa do MC Bin Laden em 31 de outubro do ano passado, na semana seguinte ele já estava morando em casa. Eu o sustentava. Pagava todas as contas de casa. Nas festas, ele bebia e quando voltava para casa me agredia. Todo mundo do prédio já sabia. No dia em que precisei pedir ajuda ao porteiro porque não queria que ele ficasse mais uma noite em casa, o porteiro disse que ele e outros moradores já ouviam as gritarias.”

De acordo com a ex-BBB, as críticas ao físico eram recorrentes. “Por um tempo, não aceitava trabalhos porque ele não queria que eu os fizesse. Ele também não queria que eu treinasse com meu personal. Depois de me fazer encerrar minha parceria com meu personal, ele criticava o meu físico. Ele pegava na minha banha e falava que eu era flácida. Ele me batia, me puxava pelo cabelo e me chamava de porpeta.”

PREJUÍZO FINANCEIRO
De acordo com Jake, o prejuízo financeiro também marcou o namoro. “No dia em que pedi para que ele deixasse o apartamento, ele levou tudo. Até o que tinha na geladeira”, diz, contando ainda que o rapaz tentou reatar. “Ele tentou voltar, se declarou dizendo que me amava. Cheguei a ficar com dó da situação”, afirmou, dizendo que se manteve irredutível. “Não tinha mais vontade de ficar com ele, beijá-lo. A vida dele era fumar narguile com amigos e a minha vida não é isso. Estava cansada de pagar as contas dele.”

A ex-BBB ainda conta que ele pagou despesas pessoais usando seu cartão. “Fiquei no vermelho. Ele pegou o cartão da minha conta poupança – com a minha autorização – e gastou demais, sem que eu soubesse. Tinha 45 mil de economias e, depois, a conta ficou com 700 reais. Sobre isso, não tenho o que questionar. Ele tinha a senha do cartão, eu que havia emprestado. Agora, estou tentando me reerguer. Já me reergui emocionalmente, mas ainda preciso me reeguer financeiramente.”

SUPERAÇÃO
“Depois do rompimento, busquei a terapia e sinto que estou melhor. Há 20 dias, eu me sinto mais capaz para retomar a minha vida, tanto que fiz este ensaio de lingerie, algo que tempos atrás não teria coragem de fazer. Além da terapia e da meditação, também encontrei no jiu-jitsu uma forma de me superar e extravasar, mas acabei exagerando na dose. Treinava três vezes por dia e acabei lesionando meu joelho e coluna. Sinto que desde a segunda quinzena de agosto, melhorei. Estava deixando a vida me levar. Por outro lado, a rede social é enganosa. Ninguém imaginava o que eu estava vivendo. Estava sofrendo para cacete. A gente usa máscaras nas redes sociais, ainda uso”, afirmou, dizendo não conversar mais com ele. No momento, sua prioridade é retomar as atividades profissionais. “Não temos nenhum tipo de contato. Ultimamente, ele tem frequentado a igreja, mas quando estava comigo, ele não tinha religiosidade alguma. Odiava tudo nesse sentido, não gostava que eu fosse ao centro espírita. Não temos mais contato, nem quero ter.”

Fonte: Quem

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