Os cerca de 600 trabalhadores da Empresa Veleiro, que estavam paralisados desde a última semana, decidiram retornar às atividades mesmo ser ter nenhum dos pleitos efetivamente atendidos.
Os rodoviários participaram de uma audiência nesta segunda (20) na sede do Ministério Público do Trabalho, para reivindicar o pagamento dos salários da segunda quinzena de dezembro, o tíquete alimentação de janeiro, o terço constitucional referente a férias, além do não repasse a pensionistas dos valores de pensão alimentícia descontados das contas dos empregados. Ainda segundo relatos dos trabalhadores, a empresa deixou de efetuar os depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – há casos de trabalhadores sem depósito há seis anos.
Apesar da negociação, empresa e trabalhadores saíram sem formalizar nenhum acordo, sendo anunciada uma nova reunião. Em assembleia realizada na manhã de hoje (21), os trabalhadores decidiram voltar às atividades com a promessa que os pagamentos serão regularizados até 30 de janeiro, além do fornecimento do tíquete ainda hoje.
Apesar da deliberação dos trabalhadores, os usuários não deverão contar com os serviços normalizados, uma vez que a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) lacrou 49 ônibus da frota por não cumprirem a medida de menos de dez anos de rodagem. A idade inferior a dez anos é requisito estabelecido na licitação.
