Defensoria pede a Equatorial esclarecimentos sobre erros em faturas de energia elétrica

Recentemente, a empresa de energia admitiu a possibilidade de erro, após leitura equivocada gerar uma fatura de R$ 842 mil para consumidor alagoano; Só em 2019, Núcleo da Defensoria contabilizou mais de 800 reclamações do valor cobrado pela empresa

Diante do alto índice de reclamações que apontam erros na medição do consumo de energia elétrica, em Maceió, a defensora pública do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (NUDECON), Norma Suely Negrão, oficiou à Equatorial Energia, na tarde de ontem, 27, solicitando informações sobre a margem de segurança da leitura dos medidores de energia elétrica e quais os parâmetros adotados pela empresa para identificar e corrigir possíveis erros de leitura, sem prejudicar os consumidores.

O ofício também estabeleceu um prazo de 10 dias para que a empresa encaminhe as informações solicitadas e explique quais medidas têm sido tomadas para sanar, de vez, o problema.

De acordo com a defensora, em 2019, a Defensoria Pública recebeu mais de 800 reclamações sobre discrepâncias em faturas de energia elétrica.

“Muito embora não sejam cobranças no valor estratosférico, a grande quantidade de reclamações evidencia a mesma discrepância entre o valor cobrado na fatura, diverso da leitura e da realidade do consumo residencial e dos aparelhos eletrodomésticos que guarnecem suas residências, e que também não refletem qualquer cobrança por recuperação de consumo”, explicou a defensora.

Segundo Norma Negrão, recentemente, a Equatorial Energia admitiu publicamente, após uma situação de cobrança muito acima do possível, que os erros de leitura acontecem. “Contudo, esse erro não é possível ou aceitável, porque do outro lado nós temos o consumidor e ele sofrerá com o erro. Assim, eu questiono, em situações em que a discrepância entre os valores habituais e a fatura errada não é flagrantemente equivocada, mas ainda assim fora dos padrões de consumo da residência, como a empresa atua para evitar que fatos assim aconteçam?”, questionou.

Fonte: Defensoria Pública Estadual

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