PC investiga esquema que extorquia parentes de pacientes internados

O delegado explica que as prisões ocorreram depois de um golpe aplicado à família de uma paciente com câncer.

Delegado Nivaldo Aleixo

Foram presos nesta quarta-feira, 12, dois homens suspeitos de participação em um esquema de estelionato que tem como líder um reeducando do sistema prisional. Essas são as primeiras informações repassadas pelo delegado do 9º Distrito Policial, Nivaldo Aleixo, que vai investigar a participação, inclusive de uma quarta pessoa, que estaria repassando informações privilegiadas sobre as possíveis vítimas.

O delegado explica que as prisões ocorreram depois de um golpe aplicado à família de uma paciente com câncer, em Maceió. A paciente saiu de casa para fazer um exame e cerca de trinta minutos depois, uma pessoa ligou para  sua residência, identificou-se como funcionária da clínica e informou a um familiar que para continuar o tratamento médico seria necessário um depósito de Mil Reais.  Somente depois que a paciente chegou em casa a família descobriu que tinha sido vítima de um golpe.

Prisões

O delegado conta ainda que chegou ao primeiro envolvido a partir dos dados do titular da conta bancária para qual o depósito foi realizado. Ele foi preso em flagrante em sua residência, no bairro do Vergel, momentos após ter sacado o dinheiro. “Ainda estava com o cartão na mão. Questionado, ele justificou que não tinha envolvimento com o crime e apenas emprestou a conta bancária”, explicou Aleixo.

A partir deste suspeito, a polícia chegou em outro envolvido que teria recebido as ordens de um reeducando para comandar o esquema na capital. Este, ficava com 30% dos valores usurpados das vítimas e confessou que o restante é repassado ao cabeça do esquema. Ambos foram presos, já foram submetidos à exame de corpo de delito e irmão aguardar a audiência de custódia, na Central de Flagrantes.

Envolvimento em Crimes

O delegado informou que a investigação sobre este esquema só está no início, mas há informações sobre a vida pregressa dos suspeitos que podem ser importantes no curso da apuração. Os dois já foram presos por envolvimento em crimes em São Paulo e Maceió. “Eles não são tão inocentes como dizem e nós vamos investigar se há alguém repassando informações sobre pacientes para que este tipo de golpe seja aplicado”, afirma.

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