Sem “lockdown”: governo prorroga decreto até 31 de maio

Transmissão ao vivo com governador Renan Filho

O Governador Renan Filho (MDB) renovou por mais 11 dias o decreto de emergência no Estado e manteve as mesmas medidas de segurança publicadas na edição anterior. O governo disse, no entanto, que vai intensificar a fiscalização nas cidades que compõem as regiões metropolitanas de Maceió e Arapiraca, onde foi constatado aumento nos casos de Covid-19 e maior desrespeito ao isolamento social.

O governador voltou a destacar a importância da conscientização da população no combate ao coronavírus, porque o comportamento do cidadão, sobretudo, no interior do estado mudou. “Há necessidade de manter isolamento social para que o estado tenha mais tempo para atender as pessoas e ampliar a rede hospitalar”. ressalta.

Ainda na entrevista coletiva à imprensa, ele destacou que a rede pública do estado se aproxima da sua lotação máxima e lembrou que até o momento, Alagoas está entre os estados que não recebeu os respiradores prometidos pelo governo federal. Por telefone, o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, se comprometeu a enviar, ainda esta semana, uma remessa de respiradores para garantir o atendimento à população.

Renan Filho alega que diferente de outros estados, não há como dispor de leitos da rede privada porque já está lotada. Por isto, estão buscando recursos para ampliar os leitos públicos.

O governador também informou que não está descartado o endurecimento das medidas de segurança. A decisão pode ser tomada a qualquer momento, caso seja necessário, a exemplo do “lockdown”.

Cloroquina

O governador também repercutiu a polêmica sobre o uso da cloroquina no Estado. O gestor desmentiu a notícia, que circula nas redes sociais, sobre o estado ter requisitado o estoque do medicamento junto aos distribuidores.

Renan garantiu que o Estado não se opõe ao tratamento com o medicamento e ironizou que quem receita é o médico. Disse ainda que está em contato com distribuidores de outros estados para garantir que pacientes com a indicação para uso da substância não fiquem sem usar, já que está em falta no mercado. Outras substâncias também estão sendo adquiridas conforme indicação de especialistas como a hidroxicloroquina e azitromicina.

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