Serviços digitais: de opcionais à essenciais

Não é de hoje que a tecnologia dita as regras na vida cotidiana. Porém, essa interferência vinha acontecendo de forma gradativa, de acordo com o desenvolvimento tecnológico de cada região. O que se percebe, é que diversas pessoas possuem resistência ao novo e se mantem na maneira ‘antiga’ de realizar ações, por ser mais cômodo ou seguro para elas. Mas no meio do caminho tinha uma pandemia!

O ano de 2020 tem se mostrado um enorme desafio para o mundo, em todos os aspectos. É realmente um divisor de águas para a humanidade. Quantas coisas estamos tendo que aprender ou reaprender para passar ilesos por esse período? 

Você já parou para pensar em quantas novas ações foram inseridas no seu cotidiano nos últimos 3 meses? Quantos conceitos e ferramentas tivemos que aprender para conseguir lidar com esse desafio. 

Desde que o isolamento/afastamento social foi instaurado como medida preventiva contra a pandemia pelo novo coronavírus, muitos de nós tivemos nossa rotina afetada. Pensar o futuro ficou difícil, pois ele de repente virou o presente! 

Estudiosos da tecnologia dizem que a inserção tecnológica que estamos vivendo hoje aconteceria de forma orgânica nos próximos anos. Aconteceria sim, mas gradativamente, e não dessa forma imposta. 

Segundo o portal It Fórum 365, pessoas da geração X, na casa dos 50 anos, que tinham um nível de digitalização mais baixo do que os nativos digitais, precisaram se digitalizar rapidamente, tanto com o mobile banking (para pagamentos de contas e transferências financeiras) quanto para fazer as compras de casa com diversos serviços por meio da internet. Dessa forma, pode-se contar que a partir de agora essas pessoas estarão mais inseridas as transformações de hábitos por meio da tecnologia. 

Outro apontamento que vale ressaltar é a propagação da Economia Digital. Conhece esse termo? Sabe do que se trata? E em moedas digitais? Já realizou alguma pesquisa sobre como funcionam as criptomoedas e seu crescimento nos investimentos financeiros? Recomendo que siga a leitura para estar por dentro dessa tendência da economia digital. 

É a vez da economia digital

Uma das coisas que a pandemia acelerou de forma abrupta, foi a digitalização dos serviços e empresas. Com as restrições de funcionamento como meio preventivo contra o covid-19, o mundo precisou se render à internet para permanecer funcionando. Quem já estava dentro do processo de passagem do modelo analógico para o digital, não sofreu tanto assim. O marketing digital aumenta consideravelmente em meio à crise que estamos vivendo, e isso é só um dos caminhos que o digital oferece.  

Então vamos por partes buscar compreender alguns dos termos que serão comuns nessa nova década. 

Segundo o portal de notícias Alagoas 24 horas, dados do setor de Tecnologia mostram que em 10 anos, a economia digital vai movimentar 100 trilhões de dólares em todos os segmentos produtivos. Em 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial virá também da economia digital e, no Brasil, o PIB para essa modalidade econômica deverá alcançar 25,1% com alta já em 2021. Vale ressaltar que esses números são anteriores aos impactos da pandemia, ou seja, é provável que sejam ainda maiores. 

O termo Economia digital foi mencionado a primeira vez por um economista e professor japonês nos anos 90. Em 1995, o canadense Don Tapscott lançou um livro (A economia digital: Promessa e perigo na era da inteligência em rede) que trazia a reflexão de como a internet mudaria a forma como fazíamos negócios. Segundo ele, a economia digital é baseada em tecnologias de computação digital.   

Thomas Mesenbourg identifica três principais componentes da economia digital: infraestrutura, e-business e e-commerce. Estudos mais recentes veem a necessidade de incluir nessa lista as mídias sociais, uma vez que as mesmas estão diretamente ligadas ao mercado de influência digital. Já fez compras em algum site de e-commerce, ou comprou algum curso online? Se sim, você é um consumidor que gera receita a economia digital. 

Agora vamos ousar um pouco mais e falar sobre ‘Sociedade sem dinheiro’. Esse termo já é muito utilizado em países que já normalizaram a ideia de não precisar mais de moedas físicas. Na Suécia, por exemplo, é muito comum encontrar placas em estabelecimentos comerciais contendo a informação ‘ não aceitamos dinheiro em espécie’. Os pagamentos em dinheiro representam apenas 15% das vendas no varejo no país.

Mas, então, como funciona?

De acordo com definições encontradas em referências na internet uma sociedade sem dinheiro descreve um estado econômico em que as transações financeiras não são conduzidas com dinheiro na forma de notas ou moedas físicas. E sim através da transferência de informações digitais entre as partes envolvidas. Com base na conhecida forma antiga de fazer comércio: o escambo e outros métodos de troca.

Transações sem dinheiro também se tornaram possíveis usando moedas digitais, conhecidas também como criptomoedas. Ela é chamada de criptomoeda porque utiliza da criptografia para proteger as transações realizadas. O mercado Bitcoin opera de forma independente de qualquer banco central, onde suas transações são realizadas somente entre as partes interessadas.

E aí, se interessou pelo assunto? Vale a pena se informar mais sobre o assunto, pois essas serão as tendências naturais do mercado daqui para frente.

Fonte: Assessoria

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