Sindicato repudia postura de Renan Filho e classifica como discriminatória

Sindprev repudia atitude do governo – Cortesia/Sindprev

O Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (SINDPREV) informou nesta sexta-feira, 26, que apresentou denúncias ao Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Estadual (MPE) e enviou ofícios à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e Hospital Geral do Estado sobre a forma discriminatória com a qual o governo está tratando os trabalhadores da área de saúde, no Estado.

Ainda segundo o sindicato, até o momento não foram divulgados os critérios adotados para o pagamento das gratificações, direcionadas a apenas uma parcela de trabalhadores. Em nota, divulgada hoje, o sindicato disse que a prática é ilegal e que está tomando as providências. Leia na íntegra:

“O SINDPREV repudia as ações do governo do Estado de Alagoas pelas práticas ilegais e discriminatórias ao selecionar apenas alguns trabalhadores da saúde (Prestadores de serviços e alguns profissionais que fazem escalas extras) do Hospital Geral do Estado para receberem uma gratificação, deixando de fora os demais profissionais de saúde do Estado lotados na SESAU e UNCISAL, que também têm dado assistência e cuidados aos pacientes com COVID19 em várias unidades e serviços de saúde. Em um contexto tão peculiar como o que vivemos em meio à pandemia de Coronavírus, não podemos aceitar um tratamento desigual, restringindo a gratificação tão somente para uma parcela mínima de profissionais em detrimento dos demais.  Essa prática provoca um sentimento de indignação coletiva, pela desvalorização dos profissionais de saúde que há anos não têm uma política de valorização salarial e que num momento como este é tratado de forma excludente das gratificações. Muitos profissionais de saúde e outros que atuam na área da saúde foram acometidos pela COVID19, nos mostrando que o coronavírus não escolhe quem vai infectar de acordo com os setores que trabalham, inclusive muitos profissionais independentes das categorias que representam foram vencidos pelo vírus, indo à óbito. Não é possível que o Estado desconheça essa realidade e não assuma o ônus para com os trabalhadores numa situação como esta!

Enfatizamos que o SINDPREV-AL jamais será contra as gratificações que foram pagas aos trabalhadores de serviços prestados e aos que fazem extras, são todos merecedores desse abono, porém exigimos que esse direito seja ampliado a todos que atuam na área da saúde. Diante de tal contexto, o SINDPREV   informa que já apresentou denúncias ao Ministério Público do Trabalho e Ministério Público do Estado, bem como, enviou ofícios a SESAU e Hospital Geral do Estado para esclarecerem quais os critérios adotados para o pagamento das gratificações.”

Fonte: Com informações do Sindprev

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