Alcolumbre diz desconfiar que seu celular foi alvo de ataque após votação das fake news

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre — Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que enviará seu celular para análise da polícia legislativa, órgão responsável pela segurança no Congresso. Ele relatou que desconfia de invasão digital no telefone, que teria começado após o Senado ter aprovado o projeto contra as fake news.

Durante a sessão desta quinta-feira (15), Alcolumbre afirmou que o celular apresentou problemas nos últimos dias e que, em determinado momento, apareceu na tela uma mensagem com diversos caracteres desconexos.

“Eu tive um problema, eu peço desculpas a vários senadores que estão me ligando. Eu tive um problema no meu aparelho. Houve uma pane. Eu acho, eu desconfio, que foi em função da nossa votação aqui da fake news. Desde aquele dia, apareceram alguns problemas”, afirmou o senador.

Ele revelou que desde o fim da semana passada não consegue usar o telefone com regularidade, porque a rede está oscilando.

“Desde sexta-feira, a minha rede no celular entra e sai. Eu passei sábado e o domingo sem aparelho. Quando eu transferi na segunda-feira para outro aparelho, entrou uma mensagem: ‘iPhone morto’ e cheio de caracteres na mensagem. Eu bloqueei de novo, tive que transferir para outro. Então, eu estou há praticamente quatro dias, mais ou menos, com o celular avariado. E estou encaminhando para a Polícia Legislativa para ver se detecta algum problema, no meu celular, de ordem externa”, contou Alcolumbre.

Projeto contra fake news

O texto aprovado pelo Senado contra as fake news estabelece regras mais rígidas para disseminação de dados na internet, com o objetivo de combater os chamados comportamentos inautênticos e a distribuição artificial de conteúdo. O comportamento inautêntico se configura quando contas são criadas ou usadas com o propósito de assumir ou simular identidade de terceiros para enganar o público.

O texto ainda precisa ser analisado pela Câmara e passar pela sanção do presidente Jair Bolsonaro antes de virar lei.

Fonte: G1

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos