Mulher que matou marido com facada agiu em legítima defesa, diz polícia

Yan foi morto com golpe de peixeira. Reprodução

A Polícia Civil de Alagoas concluiu o inquérito que investigava as circunstâncias de um homicídio ocorrido no último dia 6 na cidade de Murici, na zona da mata do estado, e que teve como vítima um adolescente de 17 anos, identificado apenas como Yan.

Segundo o delegado Igor Diego, que presidiu o inquérito, a vítima foi assassinada pela companheira com quem tinha um filho de dez meses, em legítima defesa. Segundo a PC, no dia do crime, a vítima estava sendo agredida a golpes de cabo de vassoura na cabeça e braço, quando a jovem sacou uma peixeira e desferiu um golpe no agressor.

Ainda de acordo com a polícia, após o crime, a jovem – que tem 18 anos – correu com a faca na mão até a delegacia da cidade, onde confessou o crime. “O Estado tem que ter o cuidado de não deixar impune um criminoso, bem como de não responsabilizar uma pessoa que agiu em legítima defesa”, concluiu Igor Diego.

Agora, o Inquérito Policial será encaminhado pela Polícia Civil ao Judiciário e ao Ministério Público.

 

 

 

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titular da Delegacia Distrital do município de Murici, informou, na manhã desta terça-feira (22), que a Polícia Civil concluiu as investigações do último crime de homicídio ocorrido na cidade. O assassinato foi no dia 06 deste mês, onde uma mulher matou seu próprio companheiro. “A mulher tem 18 anos de idade, seu companheiro tinha 17 e fazia dois anos que eles estavam morando juntos, tendo uma filha de 10 meses. O homem começou a agredi-la com golpes de cabo de vassoura e a atingiu na região do braço e da cabeça. Ela, diante das agressões que estava sofrendo, sacou uma faca peixeira que tinha na cintura e desferiu um golpe na região do peito do agressor”, revelou o delegado Igor Diego. Após desferir o golpe, a mulher saiu correndo com a faca na mão e foi se entregar na Delegacia de Murici. O delegado disse que durante as investigações, foi constatado que a mulher agiu em legítima defesa. “O Estado tem que ter o cuidado de não deixar impune um criminoso, bem como de não responsabilizar uma pessoa que agiu em legítima defesa”, concluiu Igor Diego. Agora, o Inquérito Policial será encaminhado pela Polícia Civil ao Judiciário e ao Ministério Público.

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